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Após 17h de cirurgia, gêmeas siamesas são separadas em Goiás

Segundo informações do Hospital da Criança e do Adolescente, Valentina e Eloá, de 3 anos, respiram com ajuda de aparelhos

atualizado

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Divulgação/Zacharias Calil
goias cirurgia gemeas siamesas
1 de 1 goias cirurgia gemeas siamesas - Foto: Divulgação/Zacharias Calil

Goiânia – Após uma cirurgia que teve 17h de duração, as gêmeas siamesas Valentina e Heloá Prado, de três anos, foram separadas, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), na capital goiana. Conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira (12/1), elas se recuperam da cirurgia, no entanto, em estado grave. As meninas respiram com ajuda de aparelhos.

Unidas pelo tórax e pelo abdômen, as meninas foram separadas nessa quarta-feira (11/1), pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil e uma equipe composta por mais 50 profissionais. As gêmeas compartilhavam a bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.

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Procedimento complexo

Os procedimentos no centro cirúrgico para separar as gêmeas foram iniciados às 8h da manhã e a separação foi concluída às 19h38. Valentina foi para a UTI às 23h07 e Heloá 00h12. Mesmo com a separação finalizada antes das 20h, o médico explicou que após esse horário iniciou um procedimento bastante demorado para o fechamento das enormes aberturas do abdômen das meninas. Ao todo, a cirurgia completa durou mais de 17h.

De acordo com o médico responsável pelo caso, foi necessário utilizar uma tela no abdômen das meninas, em razão das fala de pele para o fechamento. Em 2022, elas já haviam passado por um procedimento cirúrgico para a expansão da pele, no entanto, ainda foi insuficiente. Já o fígado e os intestinos foram divididos.

O médico explica ainda que o pós-operatório é tão importante quando a própria cirurgia e que as meninas serão acompanhadas de forma especializada na UTI, com uma equipe preparada para o acompanhamento dessas crianças. Após a liberação do período mais crítico, as meninas serão levadas para a enfermaria da unidade.

As irmãs são de Guararema, no interior de São Paulo, mas desde 2021 moram com os pais Fernando e Waldirene de Oliveira no município de Morrinhos, a cerca de 132 km de Goiânia, para ficarem mais próximas da capital goiana e facilitar a logística para a realização dos procedimentos médicos.

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