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Apoio à libertação da Venezuela é “incondicional”, diz Araújo

Chanceler brasileiro acompanhará reunião de Guaidó com Bolsonaro

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
ernesto araújo
1 de 1 ernesto araújo - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse no Twitter que se reunirá nesta quinta-feira (28/2) com Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, e o acompanhará no encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Palácio do Planalto. Segundo o chanceler, a diplomacia brasileira continua com seu “apoio irreversível e incondicional à libertação” da Venezuela.

“Receberei hoje o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e o acompanharei em encontro com o presidente Bolsonaro. A diplomacia brasileira segue com seu apoio irreversível e incondicional à libertação da Venezuela”, escreveu na rede social.

Após encontro com Bolsonaro, Guaidó dará entrevista coletiva no Palácio Itamaraty, às 16h.

Apesar de o Brasil reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, o encontro não será tratado como uma visita oficial. Bolsonaro receberá Guaidó em seu gabinete e o encontro não terá formalidades de chefe de Estado.

No mês passado, o Tribunal Supremo de Justiça proibiu Guaidó de deixar o país e congelou suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro. Apesar da decisão judicial, o presidente interino foi à Colômbia para articular a entrega de ajuda humanitária e prometeu retornar à Venezuela em breve.

Confrontos
Nos últimos dias, o clima de confronto dominou a região fronteiriça da Venezuela com o Brasil e a Colômbia. Por ordem de Maduro, a fronteira com o Brasil foi fechada. Houve dificuldades para o transporte da ajuda humanitária internacional com registros de mortos e feridos. Segundo relatos, militares venezuelanos atiraram na direção de civis desarmados.

Para Maduro, há uma orquestração internacional, liderada pelos Estados Unidos e Colômbia, com o objetivo de promover uma intervenção na Venezuela. Ele e aliados negam a existência de crise humanitária no país.

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