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Amazonas: “Violação de direitos gera violência nos presídios”, diz CNJ

Desde o último domingo (26/05/2019), 55 pessoas foram mortas, a maior parcela no Complexo Prisional Anísio Jobim (Comparj)

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Dois dias após um massacre no sistema prisional do Amazonas, o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, lamentou a arrancada da violência entre os detentos. Desde o último domingo (26/05/2019), 55 pessoas foram mortas, a maior parcela no Complexo Prisional Anísio Jobim (Comparj).

Segundo comunicado divulgado pelo conselho nesta terça-feira (28/05/2019), o órgão alega que tem monitorado a situação no Amazonas. “O CNJ está acompanhando o desdobramento dos fatos e das medidas corretivas tomadas pelas autoridades locais e determinará providências adicionais caso necessárias”, destaca o texto.

O CNJ esteve recentemente no estado para oferecer ajuda ao governo amazonense. “Nos colocamos ao lado do poder público para construir iniciativas estruturantes para enfrentar situações como a superlotação e a violação direitos, causas que levam à repetição dos episódios de violência nos presídios”, ressalta a nota.

Nesta terça, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, enviou homens da Força Nacional para ajudar na situação prisional do Amazonas.

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