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Agentes da saúde relatam desafios com não vacinados contra a Covid

“Na maioria dos casos são pessoas que desacreditam a doença”, disse um funcionário em um dos relatos

atualizado

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Paula Fróes/GOVBA
Enfermeira Hospital
1 de 1 Enfermeira Hospital - Foto: Paula Fróes/GOVBA

Nas últimas duas semanas, o Bahia Notícias recolheu depoimentos de profissionais que atuam diretamente no combate à pandemia, seja em postos de saúde, UPAs ou em Unidades de Terapia Intensiva voltados para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus. Entre todos os relatos, algo em comum: além de tantos desafios no confronto a uma doença ainda sem tratamento específico e acessível, o cuidado dos não vacinados exige ainda mais esforço dos profissionais – muitos já exaustos após dois anos de luta – para lidar com negação, informações falsas, rejeição de medicamentos e com a dor de familiares que sabiam que o final trágico poderia ter sido evitado.

“Normalmente a gente tem uma dificuldade maior para estabelecer um tratamento com os pacientes não vacinados. Na maioria dos casos são pessoas que ou desacreditam a doença, acreditam que é uma “gripezinha” normal, e outra parte quer que sejam prescritos medicamentos sem comprovação científica para tratamento da Covid. Você tem que fazer um trabalho de convencimento muito maior, gastando esse tempo pra que a pessoa entenda que tem que manter o isolamento, e que não adianta tomar cloroquina ou ivermectina, que não vai resolver o quadro dela”, disse um dos funcionários.

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