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Acessos ao site do TSE disparam após criação de selo contra fake news

Desde dezembro de 2021, publicações sobre eleições no Facebook e Instagram recebem etiqueta que direciona o usuário ao portal do Tribunal

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
fachada do TSE em Brasília
1 de 1 fachada do TSE em Brasília - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Nos dois primeiros meses de 2022, o Portal da Justiça Eleitoral recebeu 1,4 milhão de acessos. O aumento da audiência ocorre após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançar, em dezembro do ano passado, um rótulo em posts sobre as eleições no Facebook e no Instagram que direciona para a página inicial do TSE.

No portal do TSE, o usuário encontra informações oficiais e verdadeiras sobre a segurança da urna eletrônica e checagens de notícias falsas sobre o processo eleitoral, por exemplo.

O número de acessos representa uma alta de quase 10 vezes em relação ao bimestre de outubro e novembro de 2021, quando o rótulo nas postagens sobre eleições ainda não estava disponível. De acordo com dados do TSE, naquele período foram 146 mil acessos ao site.

Apenas no Facebook, em janeiro e fevereiro, mais de 2,8 milhões de conteúdos diferentes receberam o aviso oficial direcionando pessoas no Brasil para o Portal da Justiça Eleitoral, segundo dados da plataforma compartilhados com o TSE.

A ação é resultado da parceria firmada entre o TSE e o Facebook para garantir a integridade do processo eleitoral deste ano.

De acordo com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, esse mecanismo se revelou de extraordinária utilidade e importância, porque “a má informação se combate com a boa informação e com mais informação correta”.

“[…] Esse mecanismo revelou que a população brasileira quer mesmo informação correta. As eleitoras e os eleitores querem estar bem informados, para votar bem, para escolher seus representantes e depositar de modo livre e consciente seu voto na urna”, disse Fachin.

“É com ferramentas assim que a Justiça Eleitoral, em colaboração com as plataformas digitais, vai combater a desinformação”, concluiu.

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