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A jornalistas, Queiroga se recusa a responder sobre Anvisa e Bolsonaro

Ministro da Saúde apresentou resultados de estudo encomendado pela pasta sobre doses de reforço para quem recebeu Coronavac

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10
1 de 1 Coletiva de imprensa sobre passaporte de vacina com os Ministros Ciro Nogueira e Marcelo Queiroga, e Bruno Bianco, advogado-geral da União 10 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (17/12), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se negou a comentar as intimidações do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O ministro apresentou os resultados de estudo encomendado pela pasta que chefia à Universidade de Oxford sobre doses de reforço para imunizados com Coronavac.

“Esse não é o assunto da coletiva. O presidente Bolsonaro alocou R$ 33 bilhões para a aquisição de imunizantes. É por isso que o Brasil foi até elogiado pela The Economist”, disse Queiroga.

O presidente disse nessa quinta-feira (16/12) que não interfere na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que ressaltou que pediu o nome de quem aprovou a aplicação da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

A Anvisa divulgou dura nota na tarde desta sexta, na qual diz “repudiar e repelir com veemência qualquer ameaça explícita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias do órgão”.

Veja a nota completa:
“Em relação às declarações do sr. presidente da República durante live em mídia social nesta quinta-feira, 16 de dezembro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária comunica:A Anvisa, órgão do Estado brasileiro, vem a público informar que seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas.

O serviço público aqui realizado, no que se refere à análise vacinal, é pautado na ciência e oferece ao Ministério da Saúde, o gestor do Plano Nacional de Imunizações (PNI), opções seguras, eficazes e de qualidade.

Em outubro do corrente ano, após seus dirigentes e seu corpo funcional sofrerem ameaças de morte e de toda a sorte de atos criminosos por parte de agentes antivacina, no escopo da vacinação para crianças, esta Agência Nacional se encontra no foco e no alvo do ativismo político violento.

A Anvisa é líder de transparência em atos administrativos e todas as suas resoluções estão direta ou indiretamente atreladas ao nome de todos os nossos servidores, de um modo ou de outro.

A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explícita ou velada, que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão.

Antonio Barra Torres, diretor-presidente

Meiruze Sousa Freitas, diretora

Cristiane Rose Jourdan Gomes, diretora

Rômison Rodrigues Mota, diretor

Alex Machado Campos, diretor”.

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