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“A gente não pode continuar negociando em dólar”, afirma Lula

Em coletiva após encerramento de reunião com presidentes da América do Sul, Lula voltou a defender a criação de uma moeda no Mercosul

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Presidente Lula discursa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul no Palácio do Itamaraty 2
1 de 1 Presidente Lula discursa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul no Palácio do Itamaraty 2 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a criação de uma moeda unificada no Mercosul em entrevista coletiva após reunião com presidentes de países da América do Sul, realizada no Palácio do Itamaraty nesta terça-feira (30/5).

Durante entrevista coletiva após a reunião, o presidente brasileiro afirmou que não é correto “ter que comprar dólar para vender os meus produtos”.

“Vocês sabem que eu defendo a ideia de que a gente não pode continuar negociando em dólar. Nós temos que construir uma moeda entre nossos países, porque Brasil e Argentina não podem negociar com nossas moedas?[…] então essa é uma discussão que eu quero fazer porque sinceramente, se a gente não fizer isso, o comércio fica cada vez mais difícil, ter que comprar dólar para vender os meus produtos não é correto”, defendeu o presidente.

Veja:

Defesa

Lula já tinha se declarado a favor da criação de moeda comum para transações comerciais durante o discurso de abertura da reunião.

Ao iniciar a fala, o mandatário brasileiro relembrou o protagonismo que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) teve na integração dos países da América do Sul e a importância de organismos como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

“A América do Sul tem diante de si, mais uma vez, a oportunidade de trilhar o caminho da união. E não preciso recomeçar do zero. A Unasul é um patrimônio coletivo. Lembremos que ela está em vigor, sete países ainda são membros plenos. É importante retomar seu processo de construção, mas ao fazê-lo, é essencial avaliar criticamente o que não funcionou e levar em conta transições”, disse.

Lula, no entanto, ponderou que novas iniciativas precisam ser tomadas para ampliar a atividade da reunião de países.

“Seria um erro restringir as atividades às esferas de governo. Envolver a sociedade civil, sindicatos, empresários, acadêmicos e parlamentares dará consistência ao nosso esforço. Ou os processos são construídos de baixo para cima ou não são viáveis e estarão fadados ao fracasso”, disse o petista.

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