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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 15 6 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">A quem cabe decidir o que a mulher deve fazer com seu próprio corpo? Respostas de 2.182 leitores:<br />
À mulher &#8211;<strong> 93,3%<br />
</strong>Aos políticos &#8211; 2,9%<br />
À Justiça &#8211; 3,8%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

Voto feminino – política – mulher na política

A mulher e o seu corpo

<p><i>“A cada 8 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. O <a href="https://www.metropoles.com/tag/congresso-nacional" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.metropoles.com/tag/congresso-nacional&amp;source=gmail&amp;ust=1718514393612000&amp;usg=AOvVaw26-rJklXLTp1MQ-qGTdHDl">Congresso</a> deveria trabalhar para garantir as condições e a agilidade no acesso ao <a href="https://www.metropoles.com/tag/aborto" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.metropoles.com/tag/aborto&amp;source=gmail&amp;ust=1718514393612000&amp;usg=AOvVaw38OSFyj688phI_-d5dsCVA">aborto</a> legal e seguro pelo SUS. Não podemos revitimizar e criminalizar essas mulheres e meninas, precisamos protegê-las e acolhê-las”.</i> (<b>Janja</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Janja da Silva usando Misci - metrópoles

misci janja

Frase do dia

Guga Noblat

<p><i>“O TSE rejeitou as acusações falsas e mentirosas contra mim. O melhor é deixarmos de lado esse espírito de revanchismo e essa polarização exacerbada que embota o nosso raciocínio e impede que busquemos convergências em pontos comuns”.</i> (<b>Sérgio Moro</b>, senador pelo Paraná)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

<p>Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

Senador Sergio Moro no Plenário do senado federal – Metrópoles3

Em comemoração, Moro exime PL e ouve de Flávio que “amadureceu”

A vitória de Moro no TSE deixou o PT magoadinho. Todo mundo é golpista

Por que o PT não deve recorrer ao STF para cassar Moro

Suspeito de sequestrar adolescente e manter namoro por 4 anos é preso

Frase do dia | Metrópoles

Da Redação

<p>Todos os governos são desorganizados, mesmo aqueles que possuem a aparência mais monolítica. Passei, anos atrás, pelo check point Charlie, em Berlim, ainda dividida pelo muro, sob olhos atentos de soldados soviéticos armados que revistavam as pessoas com cara de poucos amigos e passavam espelho debaixo do veículo. A impressão é que aquele regime, fortíssimo, iria perdurar por séculos. Tudo funcionava com impressionante qualidade, horário e eficiência.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>De um dia para outro, o muro caiu e a Alemanha Comunista, ou República Popular da Alemanha, deixou de existir. Sumiu. Foi tragada pela história. Dela só resta a memória e alguns veículos Trabant, vendidos como relíquia. Do muro, resistiram alguns pedaços, negociados à guisa de lembrança. Uma amiga passou por Berlim trouxe alguns pedaços do monumento ao comunismo e colocou na sala de casa. A arrumadeira jogou tudo no lixo. Acho que era resto de alguma obra.</p>
<p>É necessário, portanto, ter alguma desconfiança sobre aquilo que é mostrado no terreno da política. Os olhos enganam, a mente trapaceia e há uma propensão do ser humano a custar a perceber o que enxerga. Alguns não conseguem simplesmente entender. A Constituinte brasileira de 1988 começou a funcionar quando a guerra fria estava perto do fim e o conflito Leste-Oeste começava a sair de moda. O muro foi derrubado em novembro de 1989. Naquela época houve quem enxergasse até, por exagero, o fim da história.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>A história não parou e agora o mundo se vê de novo diante de situações muito semelhante as de cem anos atrás. Os constituintes não podiam entender que viviam em momento de profunda mudança política e econômica. O Brasil estava saindo de um regime militar forte, centralizado, que cometeu erros profundos. Trabalhou com base na tese de que a presença do governo na economia era imprescindível. Surgiram diversas empresas estatais. A esquerda, curiosamente, participa do mesmo pensamento. Na época, foi criada a reserva de mercado para informática, com o objetivo de favorecer empresas brasileiras do setor, defendida pela direita e pela esquerda. A consequência foi o aumento do contrabando.</p>
<p>Os tempos mudam e encenam algum retorno. A guerra da Ucrânia se parece bastante com a guerra civil espanhola, nos anos trinta do século passado. Foi o momento em que as grandes potências da época testaram suas principais armas de ataque para matar espanhóis em nome de alguma ideologia. Depois ocorreu a guerra total que se concluiu com a destruição da Alemanha e as bombas atômicas de Hiroxima e Nagasaki. Mais de cinquenta milhões de mortos. As pessoas esquecem, ou não conhecem o passado. Revisitá-lo só deveria acontecer por intermédio dos livros. Mas uma direita violenta e antidemocrática emerge com força na Europa e nos Estados Unidos. À primeira vista trata-se de uma reação às correntes migratórias ocasionadas pela pobreza na América Central e pelas guerras no Oriente Médio e na própria Europa. É apenas um argumento. Fundamental é necessário encontrar o inimigo interno ou externo.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Era raro encontrar algum parlamentar, durante a Constituinte de 1988, que se declarasse de direita, porque significava estar ao lado dos governos militares. Agora, ao contrário, sobram direitistas que pretendem retornar aos tempos do AI 5. Provavelmente não sabem do que estão falando. E o governo brasileiro, comandado pelo PT, não consegue se desvincular daquelas ideologias que prosperaram nos anos setenta. É necessário ter olhos de ver e ouvidos de ouvir. O PT já experimentou a decepção com os governos de Dilma Rousseff. Desastre monumental.</p>
<p>Volto ao início. Todos os governos são desorganizados. O de Lula não foge à regra. Ministros brigam, se desentendem, há interesses ocultos e muita gente que simula caminhar na mesma direção. Existe, sempre, um núcleo que comanda o governo, traça as principais diretrizes e tenta obter resultados.  No caso brasileiro atual, não existem diretrizes conhecidas, sobram desgastes em relação a condução da economia. O governo não tem plano, nem persegue nenhuma meta específica. O dólar sobe e a bolsa despenca. O mercado fica nervoso e o presidente precisa vir a público garantir que o ministro Haddad permanece no seu lugar. Está prestigiado.</p>
<p>Está faltando governo no Brasil. No sentido de ser vanguarda, propor soluções inteligentes e desafiadoras. O brasileiro precisa sair da província e entender que o mundo está em mudança e que só com o próprio esforço poderá superar suas chagas. É bom lembrar que há exatos cinquenta anos o Brasil restabeleceu relações diplomáticas com a China, contra a opinião dos mesmos militares e civis que agora querem retornar ao autoritarismo. Os chineses tinham produto interno bruto inferior ao do Brasil naquela época. Hoje eles são a segunda economia do mundo, às vésperas de se tornarem a primeira.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>André Gustavo Stumpf, jornalista</em> (andregustavo10@terra.com.br)</p>
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Ema no gramado do Palácio do Alvorada - metrópoles

Peixe no espelho d’água do Palácio da Alvorada em Brasília – metrópoles

Governos desorganizados (por André Gustavo Stumpf)

<p style="font-weight: 400;">Arthur Lira não rasgou a fantasia de estadista porque nunca a vestiu, por mais que tenha sido aconselhado a vesti-la. A fantasia nunca coube nele. Uma vez político do baixo clero, aprendiz de Eduardo Cunha, o ex-líder do MDB e presidente da Câmara cassado e preso por corrupção, assim Lira se mantém até hoje.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não foi Lira que se elevou, foi a política que se rebaixou a ponto de ele ascender à condição de presidente da Câmara, o terceiro na linha de sucessão do presidente da República.  Para quem já foi acusado de violência doméstica e de estrupo pela ex-mulher, nada inusual que patrocine um projeto que atinge em cheio as mulheres.</p>
<p style="font-weight: 400;">O projeto de lei que equipara <u>o aborto legal</u> ao homicídio entrou na pauta do Congresso porque Lira está em dívida com os seus colegas evangélicos e precisa do apoio deles para eleger seu sucessor na presidência da Câmara. A dívida foi contraída para assegurar a Lira um segundo mandato de presidente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Cobrado a pagá-la, ele bancou a aprovação para que fosse votado com urgência o Projeto de Lei 1904. O projeto fixa um teto de 22 semanas para a realização de qualquer procedimento de aborto em casos de estupro e equipara a punição para o aborto à reclusão prevista em caso de homicídio simples.</p>
<p style="font-weight: 400;">Assim, a mulher que fizer o procedimento, se condenada, cumprirá pena de 6 a 20 anos de prisão. A pena prevista para estupro é de 6 a 10 anos, podendo chegar a 8 ou 12 anos se houver lesão corporal. Quer dizer: a estuprada, mulher ou menina, arrisca-se a cumprir pena maior do que quem a estuprou. Uma aberração!</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Você conhece algum lugar do mundo que imponha restrições ao direito do homem de mandar no próprio corpo? Pode existir, mas ignoro. Mas certamente você conhece ou já ouviu falar de lugares que proíbem as mulheres de mandar no seu corpo; são muitos esses lugares. Os Estados Unidos voltaram a ser um deles.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lira jamais imaginou que a rejeição popular ao Projeto de Lei 1904 seria tão imediata, gigantesca e barulhenta &#8211; e isso é só o começo. Amedrontado, saiu-se com esta para enganar os trouxas:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;O fato de você votar a urgência de um projeto não quer dizer que ele vai ser aprovado nem que será o mesmo texto, porque o caminho ainda é longo. É uma Casa plural, com pensamentos diversos, ideologias e partidos diversos, e minha única função é promover o debate&#8221;.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Se sua única função “é promover o debate”, por que a votação do regime de urgência do Projeto de Lei 1904 se deu em pouco mais de 20 segundos, sem que muitos deputados sequer soubessem o que estava em votação, sem que fosse pelo menos mencionado o número do projeto e, naturalmente, sem nenhum debate?</p>
<p style="font-weight: 400;">Se soubesse do que se tratava, qualquer deputado poderia requerer votação nominal. Então, se saberia se havia quórum para votação. Havendo, se saberia também como cada um votou. Só se conhece os nomes dos 33 deputados autores do projeto. O país foi pego de surpresa. O cinismo de Lira não tem limite.</p>
<p style="font-weight: 400;">O que ele disse mais:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;É um texto polêmico e, se não tiver condição, se não tiver consenso, não vai ao plenário. Mas, por sentimento, entendo que o Congresso não irá avançar em cima do que já está pacificado na legislação, com as exceções que se permitem [para o aborto]&#8221;.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Se Lira diz somente agora que o projeto de lei 1904 <em>“é um texto polêmico”</em>, e que <em>“se não tiver consenso”</em> não irá ao plenário, por que patrocinou a urgente votação dele, sem debates, às escondidas? Porque Lira é Lira e suas excrescências, um presidente de Câmara indigno, desprezível e aliado do atraso.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>

O presidente da Câmara, Arthur Lira - Metrópoles

Arthur Lira

As excrescências do indigno presidente da Câmara dos Deputados

<p style="font-weight: 400;">A arte precede à ciência e à razão. Na saída da Idade Média, Descartes, em “<em>O Discurso do Método</em>”, retira a lógica social de “<em>Deus</em>” para o “<em>homem</em>”, na formulação do que se chama de “<em>humanismo francês</em>”. A ele, seguem-se Montesquieu com “<em>O espírito das leis</em>” e Rousseau com o “<em>Contrato Social</em>”, tirando o homem da barbárie.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O artista floresce no Renascimento, antecipando <em>insights</em> e tendências. Em “<em>A flauta mágica</em>” de Mozart, estão presentes os elementos posteriormente formulados por Freud em suas teorias. A arquitetura inovadora de Frank Loyd Wright em aço e vidros em Chicago, precede ao “<em>modernismo</em>” tão bem analisado por Marshall Berman em “<em>Tudo que é sólido desmancha no ar</em>”. Em “<em>Guernica</em>” de Picasso, estão expressões que podem se encontrar no “<em>existencialismo</em>” francês de Sartre, na angústia do amanhã.</p>
<p style="font-weight: 400;">Na passagem da Idade Média para o mundo atual, o homem separa a religião da ciência, como lógica racional. O impressionismo, o expressionismo, e a arte moderna, são formulações de tendências e de virtudes, que expressam nossos corações, e decaem em nossa razão. Quanto devem Adam Smith, Marx, Durkheim, Simmel e Weber, à Boccaccio, Cervantes, Goethe, Dostoievski e Tolstói. De tantos para tantos!</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É por isto que o fascismo detesta o artista e o pensamento, inovadores que são, “<em>out of the box</em>”. “<em>Quando ouço falar em cultura, lanço logo a mão em minha arma</em>”, nas palavras de Hanns Johst, da Alemanha nazista.</p>
<p style="font-weight: 400;">Nem tudo que vem depois é melhor do que o antes. O moderno às vezes é falho. Fiquemos com a “<em>Nona Sinfonia</em>” de Beethoven.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O que é melhor? O “<em>Caldeirão</em>” do Mion, sempre meritório e repleto de qualificada tecnologia, ou o “<em>Altas Horas</em>” do Serginho, que acalenta os nossos corações nos sábados à noite, com generosidade e sofisticação? É o paradigma da preservação do artista, do artista para o artista, onde ele é o seu próprio protagonista. Caetano brilharia mais!</p>
<p style="font-weight: 400;">Fiquemos com o artista, o músico, o poeta, o escritor, em sua genuína criação.</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>Ricardo Guedes é Ph.D. em Ciências Políticas pela Universidade de Chicago</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
</p>

Exposição Camila Càiyé no Cervantes

Camila Cervantes_003_exposição

O artista na historia  (por Ricardo Guedes)

<p style="font-weight: 400;">Por muitas razões, o Brasil acompanhou as atormentadas eleições europeias mais de perto do que no passado, com os olhos postos numa possível vitória da extrema direita. A primeira razão foi a situação política deste país onde, apesar da vitória do progressista Lula da Silva, a direita, a do líder golpista Jair Bolsonaro, continua a lutar para se manter viva.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O analista político Merval Pereira saiu imediatamente para tranquilizar as forças progressistas. Segundo ele, os resultados “não significam que a União Europeia esteja à beira de ser dominada pela direita nem que o mundo esteja a caminhar inexoravelmente nessa direção”. Ele não nega, porém, que o resultado “poderá ter consequências no Brasil, que desde 2018 é palco de uma disputa entre esquerda e direita, representando um retrocesso político com graves consequências”.</p>
<p style="font-weight: 400;">O eco que hoje ressoa novamente no Brasil, no sentido de que durante a ditadura as pessoas viviam melhor e com maior segurança, me fez lembrar &#8211; e o terá feito naqueles como eu que viveram a grave Guerra Civil e os 40 anos de obscurantismo franquista – que o que ressoa é a sombria litania de que “com Franco as pessoas viviam melhor”. É repetido por quem não sofreu as violências e os horrores daquela ditadura que parece querer ressuscitar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não, com Francisco <a href="https://elpais.com/cultura/2024-06-10/un-documental-bucea-en-la-figura-del-padre-llanos-el-confesor-de-franco-que-se-convirtio-en-cura-obrero.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/cultura/2024-06-10/un-documental-bucea-en-la-figura-del-padre-llanos-el-confesor-de-franco-que-se-convirtio-en-cura-obrero.html&amp;source=gmail&amp;ust=1718420554248000&amp;usg=AOvVaw1csllUgZz1FTo56CrVLTMT">Franco</a> as coisas eram sempre piores porque os sinos do medo e da obediência ao regime tocavam à custa da própria vida. Numa folha de papel que foi entregue ao generalíssimo junto com a xícara de café depois do almoço, estavam os nomes dos que seriam mortos e Franco se divertiu desenhando uma flor ao lado de cada um dos condenados à morte. Ironia terrível!</p>
<p style="font-weight: 400;">Foi violência com tons macabros de vingança. Lembro-me que um amigo meu, advogado de Madrid, me disse com horror que lhe telefonaram para o caso de querer participar naquela manhã da tortura do homem que tinha sido seu amigo e depois se distanciaram. Eles lhe deram a entender que ele teve a oportunidade de se vingar participando pessoalmente do rito de tortura de seu ex-amigo.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Talvez por essas lembranças e outras que prefiro não reviver, sinto um arrepio ao ouvir hoje que a vida era melhor com Franco. E não se trata de discutir se uma direita democrática é melhor para a própria democracia do que uma esquerda corrupta. O que não há dúvida é que a liberdade, de expressão e de pensamento, será sempre melhor que a ditadura de qualquer cor.</p>
<p style="font-weight: 400;">Às vezes, aqui no Brasil, jovens jornalistas que conhecem minha longa trajetória jornalística me perguntam como era a vida na Espanha na época do líder, abençoado até pelo Vaticano com os privilégios concedidos àquele regime de terror que se apresentava como campeão do catolicismo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Hoje vou contar-vos uma anedota que vivi em Madrid, quando em 1966 o regime de Franco convocou um referendo sobre o regime para comemorar os 25 anos da Guerra Civil. O plebiscito obteve naturalmente 95,90% de apoio ao líder. Foi então que vivi um momento de preocupação com a polícia franquista. Eu vim da Itália. Nesse ano, o toureiro <a href="https://elpais.com/cultura/2019/05/31/actualidad/1559255713_716832.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/cultura/2019/05/31/actualidad/1559255713_716832.html&amp;source=gmail&amp;ust=1718420554248000&amp;usg=AOvVaw0csqPXn5lcJ-gGD3m_Ag2r">El Viti</a> ganhou o prêmio anual e fui convidado a entregar-lhe o prêmio no tradicional jantar desse evento em Madrid. Pediram-me para dizer duas palavras ao entregar-lhe o troféu. Por toda a cidade, os cartazes gigantes de “25 anos de paz” chamaram a atenção.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Contei aos presentes naquele jantar que encontrei uma cidade coberta de cartazes que diziam: “25 anos de paz”, mas que o importante é que foram “25 anos de paz” e não da ordem&#8221;. Quando saí do jantar, dois policiais estavam me esperando à porta. Eles queriam que eu explicasse melhor o que eu disse. Tentei explicar-lhes a diferença entre ordem e paz, que a ordem se impõe com a força e a paz se consegue com a liberdade. Eles olharam para mim como se eu fosse um marciano. Um dos policiais me disse para ser mais claro: “Eu quis dizer que enquanto a paz se consegue com a liberdade, a ordem se impõe com a força”. Eles não devem ter entendido. Perguntaram-me o que fiz em Roma. Eu disse que estudei filosofia. Os dois policiais se entreolharam e me soltaram.</p>
<p style="font-weight: 400;">Hoje, a diferença entre paz e ordem permanece viva como duas categorias que definem a existência e explicam em parte a turbulência política no mundo entre esquerda e direita, que lutam para competir. É verdade, talvez, que no tempo de Franco as pessoas saíam às ruas sem medo até ao amanhecer. A ordem estava garantida. A punição para quem tentasse quebrá-la era paga com tortura e fuzilamentos sumários.</p>
<p style="font-weight: 400;">É verdade que hoje o ressurgimento da extrema direita se deve em parte ao fato de a democracia ter adormecido um pouco e relegado para segundo plano o problema da violência que assola o mundo e da qual essa extrema direita, a da sua paixão por armas, dá origem a novas tentações de impor a ordem à custa do sacrifício da paz.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Apesar de toda a turbulência política que abala perigosamente o mundo como um todo, tal como quando eu era ainda jovem, continuo a acreditar que a paz só pode ser construída com o diálogo e a colaboração entre as pessoas e não com os demônios do medo e da violência.</p>
<p style="font-weight: 400;">Não! Com Franco as pessoas viviam pior, com maior violência, com mais fome e sem horizontes de esperança de poder saborear os frutos maduros da liberdade.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>El País</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>


FRANCISCO FRANCO

Você realmente viveu melhor com Franco? (por Juan Arias)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">O governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) deve publicar um novo edital para um leilão de arroz importado em até 10 dias, segundo integrantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O novo certame será conduzido pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mas deve ter o auxílio de duas outras pastas.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A pedido do </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/palacio-do-planalto"><span style="font-weight: 400;">Palácio do Planalto</span></a><span style="font-weight: 400;">, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também deve atuar para garantir a lisura do processo. A pasta deve enviar consultores para analisar os participantes antes do leilão.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">O governo Lula já havia decidido que CGU (Controladoria-Geral da União), AGU (Advocacia-Geral da União) e o Ministério da Fazenda, por meio da Receita Federal, fariam o controle de empresas que participarão do leilão.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Lula decidiu, na terça-feira (11/06), pela anulação do certame que buscava adquirir 300 mil toneladas de arroz, em meio à crise das enchentes no Rio Grande do Sul.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A decisão foi tomada após as empresas vencedoras apresentarem suspeitas de irregularidades. A crise fez com que o então secretário de Política Agrícola, Neri Geller, deixasse o governo. </span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

Imagem de arroz

O que o governo fará para garantir lisura ao novo leilão de arroz

<p><span style="font-weight: 400;">O </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/stf"><span style="font-weight: 400;">Supremo Tribunal Federal</span></a><span style="font-weight: 400;"> se manterá inerte ao avanço da extrema-direita em mais uma pauta anti-aborto no </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/congresso-nacional"><span style="font-weight: 400;">Congresso Nacional</span></a><span style="font-weight: 400;">. Essa é a decisão do ministro </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/luis-roberto-barroso"><span style="font-weight: 400;">Luis Roberto Barroso</span></a><span style="font-weight: 400;">, presidente do STF, que deixa engavetado, desde o ano passado, o julgamento sobre a descriminalização do ato. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O caso sobre a descriminalização do aborto em até 12 semanas está empoeirado no STF desde setembro de 2023, quando a ainda ministra e relatora </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rosa-weber"><span style="font-weight: 400;">Rosa Weber</span></a><span style="font-weight: 400;"> votou pela descriminalização. Desde então, o assunto está parado.</span></p>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha">Igor Gadelha</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/apos-repercussao-negativa-lira-vai-segurar-votacao-do-pl-sobre-aborto">Após repercussão negativa, Lira vai segurar votação do PL sobre aborto</a>
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    </ul>
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<p><span style="font-weight: 400;">O vácuo na decisão de Barroso fez com que o presidente da Câmara, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/arthur-lira"><span style="font-weight: 400;">Arthur Lira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PP-AL), colocasse para votação de urgência o polêmico projeto que pune mais severamente a mulher estuprada, que cometeu o aborto, do que o estuprador.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Se aprovado, o texto configurará pena de até 20 anos para uma mulher que fez um aborto, enquanto a pena máxima para seu possível agressor é de 12 anos.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">No STF, a ação que corre na Corte foi protocolada pelo PSol e pede a anulação de dois artigos do Código Penal que determinam prisão da mulher que abortar até o terceiro mês de gestação.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Há dois motivos que “justificam” a decisão de Barroso de não pautar o tema neste ano:</span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">O ministro acredita que pautas de costume, como a descriminalização do aborto e da maconha, podem influenciar as disputas eleitorais municipais de 2024 e tornar o debate mais nacionalizado do que já está, e;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">Barroso não quer criar animosidades com o Congresso Nacional, já que o clima não está bom desde o ano passado. O presidente do STF chegou a </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/barroso-vai-segurar-julgamento-pro-aborto-no-stf"><span style="font-weight: 400;">prometer</span></a><span style="font-weight: 400;"> a Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que seguraria o tema.</span></li>
</ul>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

Sessão de abertura do Ano Judiciário 2024, conduzida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal STF , Luís Roberto Barroso e o presidente Lula 9

Nem avanço da pauta antiaborto fará Barroso desarquivar tema no STF

<p><i>“A ‘mão invisível’ do mercado só agrava a desigualdade. O crescimento da produtividade não tem sido acompanhado pelo aumento dos salários, gerando insatisfação e muita polarização. Não se pode discutir economia e finanças sem discutir emprego e renda”.</i> (<b>Lula</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

O presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, fala durante a cerimônia de premiação da 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, em 11 de junho de 2024, no Rio de Janeiro, Brasil

Lula Da Silva Attends The 18th Brazilian Mathematical Olympiad Ceremony

<p>A Câmara dos Deputados está pronta para aprovar projeto de lei que equipara ao crime de homicídio o aborto realizado após 22 semanas de gestação. O que você acha? Respostas de 1.871 leitores:<br />
Concordo &#8211; 15,8%<br />
Sou contra &#8211;<strong> 84,2%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

Manifestação em São Paulo a favor do aborto legal - Metrópoles

Manifestação em São Paulo a favor do aborto – Metrópoles

Aborto é homicídio?

<p style="font-weight: 400;">Disse o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo Lula 3 na Câmara dos Deputados, o que grande parte do seu partido repete em voz baixa para não piorar a situação.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Em encontro do “Construindo um Novo Brasil”, a principal corrente do PT (existem outras cinco ou seis), Guimarães criticou o comando político do governo e cobrou mudanças.</p>
<p style="font-weight: 400;">Está faltando, segundo ele, um “comando político mais estrategicamente centralizado” na relação com a sociedade, o Congresso, estados e municípios”, e isso explica tantos revezes.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">À falta de comando, os partidos que dizem apoiar o governo, que detém cargos nele, não se sentem obrigados a entregar todos os seus votos no Congresso para aprovar projetos do governo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Para Guimarães, e não é a primeira vez que ele o diz, é preciso “dar uma cachoalhada” no governo, promovendo a troca de nomes, porque é grande “o risco da acomodação”. Sua fala vazou.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Tudo em Brasília vaza. No dia seguinte ao encontro, Guimarães procurou Alexandre Padilha (PT-SP), ministro das Relações Institucionais, para dizer que não se referiu a ele.</p>
<p style="font-weight: 400;">Padilha é responsável pela articulação política do governo com o Congresso. Se não foi ele o sujeito oculto das críticas de Guimarães, quem foi? O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA)?</p>
<p style="font-weight: 400;">Ou o líder do governo no Congresso, o senador sem partido Randolfe Rodrigues (AP)? Não será por falta de líderes e de vice-líderes que a coordenação política do governo capenga.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mistério! A quem Guimarães teria se referido, sem citar o nome, ao dizer o que disse? A Rui Costa (PT-BA), ministro-chefe da Casa Civil, o segundo homem mais poderoso do governo? Ou a Lula?</p>
<p style="font-weight: 400;">Procura-se dentro do PT e fora dele quem fale bem de Costa, um mal-humorado por natureza, que centraliza tudo e atrapalha as ações dos seus pares, entre eles Fernando Haddad (PT-SP).</p>
<p style="font-weight: 400;">Correção: Wagner fala bem de Costa, que o sucedeu no governo da Bahia. Verdade que de vez em quando eles se desentendem, como ocorreu numa festa recente no Morro de São Paulo, na Bahia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Não está nos planos de Lula chacoalhar o ministério antes das eleições municipais deste ano e da escolha em fevereiro próximo dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula promete, promete, assumir a coordenação política do governo, mas não o faz – ou porque não tem mais paciência para isso, ou porque não liga para o que venha depois dele.</p>
<p style="font-weight: 400;">É claro que ele se preocupa com o último capítulo de sua biografia, e quer escrevê-lo da melhor maneira possível. Mas o último capítulo poderá ser este que está a viver e que termina em 2026.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>


Presidente Lula no Palácio do Planalto, em frente à bandeira do Brasil, com microfone e mão estendida - Metrópoles

Frase do dia

Sérgio Moro

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