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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 25 4 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) apresentou um Projeto de Lei na Câmara Municipal para proibir cardápios vegetarianos e veganos nas creches e escolas públicas da cidade. E quer proibir o debate do assunto entre professores e alunos. O que deu nele? Respostas de 1.341 leitores:<br />
Ele sempre foi ignorante &#8211;<strong> 55,9%<br />
</strong>Tem a quem puxar &#8211; 31,2%<br />
Ele está certo &#8211; 12,8%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Carlos Bolsonaro

Carluxo e os veganos

<p><i>“Nos poupe das suas lágrimas de crocodilo. São 200 dias de Israel limpando Gaza da face da Terra. 505 bombas por dia. Valas comuns, médicos e jornalistas assassinados. Os valores europeus são os mesmos de sempre: assassinato e colonialismo&#8221;.</i> (<b>Clare Daly</b>, deputada irlandesa)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Visão dos danos no hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, após fim das operações de Israel no local

Frase do dia

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">“As Forças Armadas têm espírito democrático&#8221;, disse Simone Tebet (MDB), candidata a presidente da República. E você? Respostas de 1.869 leitores:<br />
Concordo &#8211; 40%<br />
Discordo &#8211; <strong>60%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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Militares do batalhão da guarda presidencial posam para foto em formação. Atrás, a bandeira do Brasil - Metrópoles

<p>Foto: Divulgação/ Exército</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

foto-agressoes-batalhao-presidencial-militares-brasil

Deu no The New York Times sobre ataque de militares à democracia

Boletim do golpe (3): Cresce o uso dos militares contra a democracia

A democracia no Brasil ainda sangra por grande culpa dos militares

“Democracia se verga, mas não se dobra”, diz Fachin em despedida do TSE

Os militares e a democracia

Pai de motorista do Porsche é denunciado por ex; Jojo Todynho arma barraco na porta de festa

Os militares e a democracia | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">E se os descobrimentos ainda estivessem por cumprir e se nos faltasse descobrir as pessoas que cá estão? E se, em vez de terras longínquas, nos faltasse agora descobrir pessoas?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Temos em Portugal uma riqueza muito mais maravilhosa do que qualquer conquista colonial: a riqueza de quem escolheu vir viver para o nosso país.</p>
<p style="font-weight: 400;">Não são só as riquezas culturais que os imigrantes trouxeram, mas riquezas individuais: cada imigrante é um português à beira de ser, um indivíduo como nenhum outro, alguém que pode ser a alegria de alguém.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">E se o verdadeiro império fosse o império dos imigrantes? E se o verdadeiro império fosse o império da concórdia, e do respeito, e da festa? E se o verdadeiro império fosse o império da dignidade? E se o quinto império fosse o império dos indivíduos, dos pequenos, dos diferentes, dos bem-dispostos, dos espíritos abertos? E se o quinto império fosse uma sociedade multirracial e multicultural em que os valores comuns fossem a festa, a música, a comida, o vinho, o riso e a curiosidade?</p>
<p style="font-weight: 400;">Detesto fazer mais propaganda à Festa do Avante!, mas parece-me que a Festa do Avante! mostra um caminho para essa felicidade.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Temos aqui em Portugal – já temos, não é preciso ir a lado nenhum – uma riqueza enorme de pessoas com as quais podemos dançar, aprender, conspirar, ir para a frente, voltar para trás, fazermos tudo o que nos apetecer.</p>
<p style="font-weight: 400;">A sociedade portuguesa pode ser a primeira sociedade verdadeiramente moderna do nosso tempo. A maneira de resistir aos nossos defeitos – a nossa tacanhez, desconfiança, mediocridade, inveja – é cedendo preguiçosamente às nossas qualidades – à nossa abertura, à nossa tolerância, à nossa sinceridade, à nossa doçura, ao nosso sentimentalismo.</p>
<p style="font-weight: 400;">Somos um país de braços abertos. Só nos resta escolher quem abraçamos: não só aqueles que falam português, mas aqueles que vêm de países com os quais engraçamos. Somos muito abertos, muito internacionalistas, muito amistosos. Somos portugueses, porra!</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do PÚBLICO</em>)</p>


Lisboa, Portugal

O 25 de Abril que falta (Por Miguel Esteves Cardoso)

<p style="font-weight: 400;">O golpe de Estado contra a ditadura portuguesa levou 5.000 soldados às ruas na madrugada do dia 25 de abril de 1974, assim que ouviram <em>Grândola, vila morena</em> , a canção de José Afonso. Cada um deles desempenhou um papel, crucial ou secundário, para contribuir para o sucesso daquela missão histórica, que foi desdobrada sem violência nem vingança em mais de 40 ações desenhadas pelo <a href="https://elpais.com/internacional/2021-07-25/muere-otelo-saraiva-de-carvalho-el-cerebro-de-la-revolucion-de-los-claveles.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2021-07-25/muere-otelo-saraiva-de-carvalho-el-cerebro-de-la-revolucion-de-los-claveles.html&amp;source=gmail&amp;ust=1714102030033000&amp;usg=AOvVaw3PYy9EEO9MWMetS4hSGAqh">comandante de artilharia Otelo Saraiva de Carvalho</a> , um dos três membros da liderança do Movimento das Forças Armadas (MFA), constituído por cerca de 300 capitães.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O golpe transformou-se numa revolução em poucas horas, quando os portugueses saíram às ruas para evitar que a revolta contra o regime, então liderada por Marcelo Caetano, retrocedesse. O gesto de uma empregada de mesa chamada Celeste Caeiro, que distribuía cravos entre os soldados porque não tinha cigarros, deu nome ao que estava a acontecer. Mas antes da festa que aconteceu no país, <a href="https://elpais.com/babelia/2024-04-13/la-libertad-llego-en-abril-hace-50-anos.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/babelia/2024-04-13/la-libertad-llego-en-abril-hace-50-anos.html&amp;source=gmail&amp;ust=1714102030034000&amp;usg=AOvVaw32yoRgpjO25clhMjoIRaR5">finalmente livre de 48 anos de repressão e censura</a> , houve vários momentos de tensão em que tudo poderia ter saído dos trilhos. Alguns dos seus protagonistas recordam essas tensões meio século depois.</p>
<p style="font-weight: 400;"><strong>O cabo que desobedeceu à ordem de atirar</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Durante 40 anos, ninguém soube o nome do homem que se trancou em seu tanque para não ter que abrir fogo contra seus companheiros na manhã de quinta-feira, 25 de abril de 1974. Em 2014, após sua identidade ser revelada graças a investigação jornalística de Adelino Gomes e Alfredo Cunha, José Alves da Costa recebeu do Presidente da República a distinção de Grão-Mestre da Ordem da Liberdade. Em 1974 estava no comando de um tanque M47 que saiu às ruas para defender a ditadura. Junto ao rio Tejo, o brigadeiro-general Junqueira dos Reis ordena ao cabo Costa que dispare contra <a href="https://elpais.com/cultura/2022-04-12/portugal-encumbra-a-salgueiro-maia-el-heroe-marginado-de-la-revolucion-de-los-claveles.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/cultura/2022-04-12/portugal-encumbra-a-salgueiro-maia-el-heroe-marginado-de-la-revolucion-de-los-claveles.html&amp;source=gmail&amp;ust=1714102030034000&amp;usg=AOvVaw3DpES1Htx3EFQuA9IM6y8b">o capitão Maia</a> e as suas tropas, que percorreram à noite os 80 quilómetros que separam Santarém de Lisboa para derrubar o regime.</p>
<p style="font-weight: 400;">Diante da evasão do cabo, o general saca sua pistola e lhe diz: “Ou abre fogo ou atiro na sua cabeça”. José Alves da Costa acalmou-o, entrou no seu tanque de guerra, fechou a escotilha por dentro e só saiu depois de várias horas, quando a revolução já estava na rua. “Se ele atirasse, só eu morreria. Mas se eu atirasse, dezenas ou centenas de pessoas morreriam. Disparar não era uma opção para mim, só o teria feito se tivesse a certeza de que não causaria danos”, explicou durante uma entrevista na sua aldeia de Balazar, no Minho, em dezembro passado.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><strong>O sargento que vigiava Marcelo Caetano no carro blindado</strong></p>
<p style="font-weight: 400;">Manuel Correia da Silva foi um dos 240 membros da coluna de cavalaria comandada por Salgueiro Maia. Foi também um dos militares que recebeu um cravo de Celeste Caeiro, quando estavam no Rossio, no centro de Lisboa, sem que nenhum deles soubesse que se batizavam naquela quinta-feira histórica. Mas o mais chocante para o sargento Correia da Silva foi ter de vigiar Marcelo Caetano, símbolo da ditadura, após a sua rendição. O ditador permaneceu durante várias horas sitiado no quartel do Largo do Carmo pelas tropas do Capitão Maia. Depois de entregar o poder <a href="https://elpais.com/internacional/2022-04-25/la-condecoracion-postuma-al-general-spinola-divide-a-portugal-en-el-48-aniversario-de-la-revolucion-de-los-claveles.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2022-04-25/la-condecoracion-postuma-al-general-spinola-divide-a-portugal-en-el-48-aniversario-de-la-revolucion-de-los-claveles.html&amp;source=gmail&amp;ust=1714102030034000&amp;usg=AOvVaw1LefP65S-5WWMHg-ZHjd3m">ao general António de Spínola</a> , que não pertencia ao Movimento das Forças Armadas (mas isso é outra história), Caetano desce as escadas e entra no carro blindado acompanhado por dois ministros.</p>
<p style="font-weight: 400;">O sargento está sentado ao lado dele. Durante o percurso até ao quartel da Pontinha, onde a liderança rebelde o esperava, ninguém falou. “Em 24 horas o homem que tinha todo o poder tornou-se prisioneiro. As únicas palavras que ouvi dele foram uma resposta que deu a um soldado: &#8216;É a vida&#8217;. Os rebeldes querem uma evacuação pacífica e proteger o ditador da ira dos cidadãos, que estão concentrados no Largo do Carmo. “Demoramos uma eternidade a sair de lá em direção ao posto de comando do MFA porque o povo queria fazer justiça com as próprias mãos. O carro blindado, que pesa toneladas, balançava como um junco e ouvíamos gritos de &#8216;Morte ao fascismo&#8217; e &#8216;Morte a Marcelo Caetano&#8217;.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><strong>O comandante que assaltou o rádio</strong></p>
<p style="font-weight: 400;">A Aeronáutica distanciou-se do levante contra a ditadura, realizado exclusivamente por unidades do Exército, mas alguns de seus oficiais participaram a título pessoal. Foi o caso de José Manuel Costa Neves, engenheiro aeronáutico com patente de comandante, que liderou a ocupação do Rádio Clube Português, estação a partir da qual eram transmitidas todas as comunicações do Movimento das Forças Armadas a partir das 4h26 da manhã. 25 de abril de 1974. Costa Neves protagonizou uma famosa história num dia dado ao surrealismo, quando se esqueceu das pistolas Walter que o seu grupo teve de transportar no assalto à estação. O policial havia trancado o carro com as armas dentro e pediu a um policial que ajudasse a forçar a porta com um arame. Impressionado com os bons modos de Costa Neves, o agente lhe disse: “Se todos tivessem a mesma civilidade que você acabou de demonstrar, a vida dos policiais seria muito mais fácil”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Horas depois, o gentil policial acabaria detido no estúdio número 5, onde os rebeldes aprisionavam forças leais ao regime. “A certa altura, para acalmar a tensão que se gerava entre os polícias detidos no estúdio, o que não era estranho dada a pequenez do espaço onde se encontravam, tentei explicar-lhes o que se passava e dei-lhes água e tabaco que estava no bar da estação”, lembrou Costa Neves por e-mail. Ali passou duas noites sem dormir e fez amizade com o locutor Joaquim Furtado, que leu o primeiro comunicado dos rebeldes. O único arrependimento que o acompanha desde aquele dia é não ter pedido desculpas ao policial que o ajudou a arrombar o próprio carro e que acabou preso horas depois.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito</em> do <strong>El País</strong>)</p>


Foto colorida da bandeira de Portugal e há construções em volta do mastro

Bandeira de Portugal

Memórias da Revolução dos Cravos em Portugal (Por Tereixa Constenla)

<p>Foi-se o tempo em que a expressão ‘zeladoria urbana’ resumia as funções da prefeitura. Essa visão reflete um pensamento careta das classes A e B. Aquela turma que desfruta da melhor paisagem no melhor asfalto da cidade. O prefeito não é o síndico da cidade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Pretendentes ao emprego de prefeito têm este ano, outra vez, a oportunidade de ouvir e sugerir planos e soluções para tudo aquilo que a sociedade está cansada de reivindicar (aproveitando pra lembrar que sociedade, nesse caso, inclui a maioria pobre, a maioria negra e a maioria mulher&#8230;).</p>
<p>Porém, sejamos francos, se pudéssemos perguntar hoje ao genial Cazuza o que ele espera das próximas gestões municipais, era bem capaz de ele responder “<em>Eu vejo o futuro repetir o passado</em>”, porque continuamos fazendo as coisas do mesmo jeito.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Por exemplo, a distribuição territorial das políticas públicas (e sua qualidade) nas cidades ainda segue o farol dos grandes negócios imobiliários. E o automóvel individual ainda é o sujeito dominante nesse modelo de urbanismo. Nada de novo sobre saneamento, espaços de convivência, áreas de risco, mobilidade, governança participativa, saúde, segurança, trabalho, desenvolvimento, resiliência climática etc.</p>
<p>Acontece que, para a maior parte dos moradores, o eixo fundante da vida urbana segue sem resposta: o<em> ‘direito à cidade’</em>. Dito de forma mais profunda, cadê o ‘<em>direito ao Estado’</em>? Seguindo nesse sentido, vamos acabar chegando a uma redação radical (ou vexatória) para a questão: o <em>‘direito ao próprio direito’</em>.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Ou seja, os futuros prefeitos (por não serem meros síndicos da cidade), em prefeituras que não são meras zeladoras dos bairros ricos, precisarão começar respondendo a uma pergunta tão crucial quanto antiga: Na sua cidade, quem você acredita que mereça o ‘<em>direito a ter direitos</em>’?</p>
<p>Como se não bastasse, acrescente-se dois complicadores para o sucesso dos futuros prefeitos. O primeiro, e mais intrigante, é curarem-se dessa ilusão (endêmica entre os políticos atuais) de que seus <em>selfies</em> e <em>likes</em> são a expressão mais legítima e suficiente da gestão pública moderna. O segundo, é a verdade incontornável de que as mudanças climáticas galopantes já chegaram, para bagunçar geral a vida urbana desde Nova York até Bacurau.</p>
<p>Nesse cenário, mais do que nunca, os prefeitos e suas equipes devem ser os incentivadores e mediadores do diálogo entre os diversos segmentos da população de todas as regiões da cidade. Um diálogo construído para a formulação, gestão e execução de planos de desenvolvimento urbano integrando todas as pastas da prefeitura.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Cazuza sabia que, em um país onde 180 milhões de pessoas vivem em cidades, “<em>o tempo não para</em>”.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Felipe Sampaio</strong>: <em>foi secretário executivo de segurança urbana do Recife; cofundador do Centro Soberania e Clima; dirigiu o SINESP no ministério da justiça; chefiou as assessorias dos ministros da Defesa e da Segurança Pública.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

urnas-eletrônicas-teste-de-segurança-TSE (5)

Eleições municipais, um museu de grandes novidades (por Felipe Sampaio

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">Logo após a aprovação, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, do PL (Projeto de Lei) que </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/ccj-aprova-projeto-que-permite-estados-e-df-a-legislarem-sobre-armas"><span style="font-weight: 400;">enfraquece e restringe a autonomia do governo no controle das armas de fogo</span></a><span style="font-weight: 400;">, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já planejava judicializar a questão, mesmo antes da apreciação no Plenário da Câmara e do Senado.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Essa estratégia decorre da convicção da pasta quanto à viabilidade de o texto passar facilmente pelas casas legislativas em 2024, impulsionado pelo crescente conservadorismo que permeia o Congresso.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">A intenção de judicialização fundamenta-se na possível inconstitucionalidade do projeto de lei, uma vez que o artigo 22 da Constituição Federal estabelece que “compete privativamente à União legislar sobre: I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho”.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Geralmente, a judicialização de um projeto de lei ocorre após sua aprovação e conversão em lei, ou quando há fundamentos jurídicos válidos para questionar sua constitucionalidade ou legalidade. No entanto, em casos excepcionais, como quando há clara violação constitucional evidente no texto do projeto, é possível que o governo recorra aos tribunais mesmo antes de sua votação em Plenário.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Outra estratégia para contestar o projeto seria recorrer à AGU (Advocacia-Geral da União) para que o órgão se manifeste sobre a inconstitucionalidade do mesmo.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O projeto, de autoria da deputada Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ da Câmara, foi aprovado com 34 votos a favor e 30 contra. Segundo a proposta, os Estados e o Distrito Federal “ficam autorizados a disporem de forma específica sobre a posse e o porte de armas de fogo, para fins de defesa pessoal, práticas desportivas e de controle de espécies exóticas invasoras”.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">De acordo com o texto, caberia aos Estados regulamentar e legislar sobre o uso de armas de fogo em seus territórios.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Antes de partir para a judicialização, o governo busca, no entanto, modificar algumas características do projeto antes de sua apreciação. Embora aprovado na CCJ, o texto ainda precisa ser analisado por uma Comissão Especial antes de seguir para o Plenário. Não há previsão para a votação.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

imagem colorida mostra ccj da camaara dos deputados parecer marielle chiquinho brazão - Metrópoles

ccj camara dos deputados marielle

Governo estuda judicializar projeto que tira autonomia sobre armas

<p style="font-weight: 400;"><strong>23:44</strong><br />
Na última sexta-feira, ao se reunir com seis ministros para discutir o reajuste do salário-mínimo, o que Lula menos discutiu foi o reajuste. Por sugestão dele próprio, a maior parte da reunião foi dedicada à discussão da política econômica. Lula fez pelo menos quatro afirmações importantes:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<ol>
<li style="font-weight: 400;">A atual taxa de juros tem de baixar mais rapidamente;</li>
<li style="font-weight: 400;">A atual meta de superávit primário tem de ser revista para baixo;</li>
<li style="font-weight: 400;">O Estado deve assumir um papel mais agressivo como indutor do crescimento da economia;</li>
<li style="font-weight: 400;">Ministros da área econômica e presidente do Banco Central existem para viabilizar as condições de o presidente realizar sua política.</li>
</ol>
<p style="font-weight: 400;">Participaram da reunião os ministros Luiz Gushiken, Aldo Rebelo, José Dirceu, José Viegas, Luiz Dulci e Guido Mantega.<br />
Palocci, da Fazenda, estava viajando. Mandou no seu lugar o secretário-geral do Ministério da Fazenda.</p>
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Lula, por Orlando Brito

Há 20 ANOS – A receita de Lula para fazer o Brasil crescer de novo

<p><span style="font-weight: 400;">O presidente do Senado, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rodrigo-pacheco"><span style="font-weight: 400;">Rodrigo Pacheco</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PSD-MG), foi alertado por aliados que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio, de autoria dele, não passa da forma que está.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O penduricalho, no texto original, era exclusivo apenas para juízes, promotores e outros integrantes do Ministério Público. No entanto, o relator da proposta, o senador Eduardo Gomes (PL-TO) incluiu outras categorias como:</span></p>
<ul>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">ministros do TCU (Tribunal de Contas da União);</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">delegados da Polícia Federal (PF);</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">servidores da AGU (Advocacia-Geral da União);</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">procuradores dos Estados e do Distrito Federal;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">conselheiros de tribunais de contas municipais e estaduais e;</span></li>
<li style="font-weight: 400;" aria-level="1"><span style="font-weight: 400;">defensores públicos.</span></li>
</ul>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/pacheco-pec-do-quinquenio-so-sera-promulgada-com-fim-de-supersalarios">Pacheco: PEC do Quinquênio só será promulgada com fim de supersalários</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/nao-gosto-de-quinquenio-diz-lider-do-governo-sobre-pec-problemao">&#8220;Não gosto de quinquênio&#8221;, diz líder do governo sobre PEC: &#8220;Problemão&#8221;</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/pec-do-quinquenio-tera-impacto-de-quase-r-82-bi-aos-cofres-publicos">PEC do Quinquênio terá impacto de quase R$ 82 bi aos cofres públicos</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/em-meio-a-greve-randolfe-nao-considera-pec-do-quinquenio-adequada">Em meio à greve, Randolfe não considera PEC do Quinquênio adequada</a>
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<p><span style="font-weight: 400;">Com isso, a estimativa de gasto público com a medida superou os R$ 81,6 bilhões, segundo a Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle do Senado. Apesar do presidente do Senado dizer que só colocará o texto para discussão </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/pacheco-pec-do-quinquenio-so-sera-promulgada-com-fim-de-supersalarios"><span style="font-weight: 400;">depois que o PL (Projeto de Lei) que proíbe super salários for aprovado</span></a><span style="font-weight: 400;">, colegas do senador se dizem constrangidos com a proposta.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A “valorização” do tempo de trabalho de juízes e procuradores é chamada de Adicional por Tempo de Serviço e equivale a 5% do salário a cada cinco anos. O governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) se colocou contra o bônus.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">A base do governista recorre à oposição para barrar o adicional. A ideia é usar o sentimento “anti-STF” que parte da casa para rejeitar o aumento no Plenário. Mesmo com os juízes do Supremo Tribunal Federal não sendo beneficiados pelo penduricalho, a estratégia é alegar que magistrados já têm muitos benefícios e que mais um seria um “absurdo orçamentário”.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Atualmente, o STF julga justamente a constitucionalidade do adicional. O julgamento está suspenso desde a decisão do ministro Gilmar Mendes, em fevereiro deste ano.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Apenas Cristiano Zanin votou no tema. O ministro defendeu que o STF rejeite, sem análise do mérito, toda a discussão.</span></p>
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Rodrigo Pacheco (PSD-MG) preside sessão especial em homenagem aos 200 anos de fundação do Senado Federal, no plenário - metrópoles

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) preside sessão especial em homenagem aos 200 anos de fundação do Senado Federal, no plenário

Pacheco é alertado que PEC do Quinquênio, do jeito que está, não passa

<p style="font-weight: 400;">O governo Lula comemora quando consegue adiar uma derrota no Congresso. Aconteceu outra vez ontem à noite, com a sessão destinada à análise de vetos presidenciais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Um dos itens é o veto de Lula à regra instituída na Lei de Diretrizes Orçamentárias que cria um calendário para o pagamento das chamadas emendas impositivas, de pagamento obrigatório.</p>
<p style="font-weight: 400;">Outro, o veto de Lula ao artigo do projeto já aprovado pelo Congresso que impede a saidinha de presos para visitar familiares em feriados e outras datas especiais, como Dia das Mães e o Natal.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Não havia um mínimo consenso em relação a tudo quanto havia de vetos nesta sessão”,</em> disse Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, que espera que isso aconteça nos próximos 10 dias.</p>
<p style="font-weight: 400;">O anúncio do adiamento ocorreu pouco após o ministro da Fazenda, <a href="https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/fernando-haddad/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/fernando-haddad/&amp;source=gmail&amp;ust=1714114030560000&amp;usg=AOvVaw3uyeqSjHnqKWO25kbo_18V">Fernando Haddad</a>, entregar à Câmara a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/haddad-entrega-a-camara-primeiro-projeto-de-regulamentacao-da-reforma-tributaria.shtml" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/haddad-entrega-a-camara-primeiro-projeto-de-regulamentacao-da-reforma-tributaria.shtml&amp;source=gmail&amp;ust=1714114030560000&amp;usg=AOvVaw1IH5oHCLqkQ1LRRQq32zD3">primeira proposta de regulamentação da reforma tributária</a>.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), não disfarçou sua felicidade com a decisão de Pacheco:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Pelo bem da República, foi adiado. O entendimento e o diálogo são pressupostos para sustentar a relação democrática entre Executivo e Legislativo&#8221;.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Governo de minoria no Congresso se vale de tais artifícios para empurrar possíveis derrotas com a barriga ou torná-las menos indigestas. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, não gostou.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Mais cedo, empenhado em que houvesse sessão, Lira comentou:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Penso que já houve tempo suficiente para que as bancadas maturassem sobre os vetos e para que o governo discutisse com os partidos. É melhor que nós resolvamos logo”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Pacheco atuou a favor do governo, o que ele nem sempre faz. Lira, contra, como de costume. Lira reuniu-se com Lula no Palácio da Alvorada no último domingo à noite.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Lula disse que não foi uma reunião, mas um encontro de “dois seres humanos”. A diferença, segundo ele: reunião com Lira presidente da Câmara implicaria a presença de líderes do governo no Congresso.</p>
<p style="font-weight: 400;">Conversa mole. Só se fosse uma reunião formal. Foi um encontro dos dois para aparar arestas. Lira criticara Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, dizendo que ele era seu “desafeto pessoal”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Depois do encontro com Lula no Alvorada, para demonstrar sua inexistente boa vontade com o governo, Lira deu o dito pelo não dito. Ou seja: disse que Padilha não é mais seu “desafeto pessoal”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Quem pariu Lira que o embale. Só os querubins são capazes de acreditar que Lira e Lula, daqui para frente, passarão a tocar de ouvido. Seus interesses são inconciliáveis.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula sonha com um presidente da Câmara para o qual possa telefonar com a certeza de que será atendido. Lira sonha com um presidente da República que faça suas vontades.</p>
<p style="font-weight: 400;">Lula está em vantagem. Faltam nove meses e poucos dias para que a Câmara eleja seu novo presidente. O mandato de Lula irá até 2026, podendo ser renovado por mais quatro anos.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p style="font-weight: 400;">Em recente café da manhã com jornalistas, Lula fez acenos a Lira e a Pacheco, que conta com o apoio do PT para candidatar-se a governador de Minas Gerais em 2026:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Os presidentes do Senado e da Câmara não precisam do presidente da República para tocar o Congresso. Sou eu que preciso deles”.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Para Lula, é novidade governar com um Congresso forte e hostil. Não está sendo fácil para ele. Lula espera que seja menos difícil do próximo ano em diante. Sonhar não custa.</p>


PT Lira Lula

Lula conta os meses que faltam para dar adeus a Arthur Lira

<p><span style="font-weight: 400;">A defesa de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL) planeja fazer um novo pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/alexandre-de-moraes"><span style="font-weight: 400;">Alexandre de Moraes</span></a><span style="font-weight: 400;"> pela liberação do passaporte do ex-presidente. O pedido de uma nova análise vem na esteira da decisão de Moraes ao </span><a href="https://www.metropoles.com/brasil/moraes-nao-ve-evidencias-de-que-bolsonaro-buscou-asilo-em-embaixada"><span style="font-weight: 400;">não constatar crime ou qualquer irregularidade</span></a><span style="font-weight: 400;"> de Bolsonaro na estada na embaixada da Hungria, em Brasília.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A presença por dois dias do ex-presidente no local foi revelada pelo </span><a href="https://www.nytimes.com/2024/03/25/world/americas/jair-bolsonaro-hungary-video.html"><span style="font-weight: 400;">New York Times</span></a><span style="font-weight: 400;"> e abriu uma série de suspeitas se Bolsonaro estaria buscando asilo político, já que dias antes ele havia sido alvo de ação de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/policia-federal"><span style="font-weight: 400;">Polícia Federal (PF)</span></a><span style="font-weight: 400;"> a mando de Moraes.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Na decisão, o ministro disse que “não há elementos concretos que indiquem efetivamente que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento”. O passaporte de Bolsonaro, no entanto, continua retido. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">No novo pedido, a defesa do ex-presidente vai alegar que se trata de uma missão diplomática e que houve convite oficial do primeiro-ministro de Israel, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/benjamin-netanyahu"><span style="font-weight: 400;">Benjamin Netanyahu</span></a><span style="font-weight: 400;">, para uma visita ao país.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Moraes já negou a devolução do passaporte de Bolsonaro em 28 de março deste ano. O ministro disse que “as diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado, conforme, anteriormente, por mim decidido em situações absolutamente análogas”.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">À época, a </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/pgr"><span style="font-weight: 400;">PGR</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Procuradoria-Geral da República), ao ser consultada, disse que “a medida em questão se prende justamente a prevenir que o sujeito à providência saia do país, ante o perigo para o desenvolvimento das investigações criminais e eventual aplicação da lei penal. Os pressupostos da medida continuam justificados no caso”.</span></p>


Cercado por ministros e aliados, Jair Bolsonaro faz pronunciamento aos brasileiros após derrota nas eleições, no Palácio do Planalto - Metrópoles - Metrópoles

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Depois de Moraes não ver crime, Bolsonaro volta a pedir passaporte

<p style="font-weight: 400;">Como já referi anteriormente , os imigrantes estão a impulsionar o boom econômico dos EUA. Isto é: os Estados Unidos escaparam à recessão, o crescimento das contratações excedeu as expectativas e a inflação arrefeceu mais rapidamente do que o previsto – tudo em grande parte porque a imigração aumentou o tamanho da força de trabalho dos EUA . Não acredite apenas na minha palavra; pergunte ao presidente do Federal Reserve ou aos economistas de Wall Street.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Depois de uma série de níveis de imigração deprimidos &#8211; impulsionados principalmente pela limitação do sistema de imigração <em>legal</em> por parte de Donald Trump -, o número de imigrantes que vêm para cá começou a se recuperar em meados de 2021 . É mais provável que os imigrantes estejam em idade ativa do que os americanos nativos, pelo que as suas chegadas ajudaram a resolver uma série de problemas enfrentados pela economia dos EUA.</p>
<p style="font-weight: 400;">Por exemplo, alguns dos nossos problemas na cadeia de abastecimento relacionados com a pandemia estavam ligados à escassez de trabalhadores em áreas críticas como a construção e a transformação de alimentos. Um afluxo de novos trabalhadores ajudou a preencher essas vagas e a descomplicar cadeias de abastecimento paralisadas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Noutros casos, os imigrantes têm-se mostrado dispostos a aceitar empregos que os americanos nativos não estão dispostos a encarar,  tais como o trabalho árduo de colher batatas , construir casas e cuidar dos idosos . Eles também estão preenchendo cargos de alta tecnologia que os americanos <em>não podem</em> ocupar porque não há número suficiente de nós com as habilidades necessárias. E estão a criar oportunidades de emprego inteiramente novas através do lançamento de novas empresas – algo que os imigrantes fazem a taxas muito mais elevadas do que os nativos .</p>
<p style="font-weight: 400;">E depois há os empregos que nós, americanos nativos, poderíamos teoricamente estar dispostos e capazes de preencher, mas simplesmente <em>não há um número suficiente de nós por perto para preenchê-los</em> . A aritmética é clara: os boomers estão a reformar-se e as taxas de natalidade nos EUA caíram vertiginosamente. Na ausência da imigração, a população em idade ativa dos EUA ficaria estagnada ou diminuiria em breve .</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Como resultado, todo o novo crescimento do emprego desde a pandemia, no total, deveu-se a trabalhadores nascidos no estrangeiro. Ou seja, se você eliminasse os imigrantes, não haveria mais pessoas empregadas hoje do que havia antes da covid.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p style="font-weight: 400;">Leia mais aqui:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">https://www.washingtonpost.com/opinions/2024/04/23/immigration-jobs-economy/</p>


Os militares e a democracia

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