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Deputados denunciados no Conselho de Ética disputam reeleição “ilesos”

Dos 29 parlamentares alvos nesse colegiados, 26 tentam serem reeleitos para novo mandato

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Deputado federal Eduardo Bolsonaro
1 de 1 Deputado federal Eduardo Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nesta legislatura na Câmara dos Deputados, 29 parlamentares foram alvos de denúncia no Conselho de Ética. Acusações das mais variadas contra os deputados foram registradas no conselho: de bate-boca em plenário até acusação de homicídio.

Mas esta exposição no Conselho de Ética e a acusação de quebra de decoro parlamentar não intimidou esses deputados. Dos 29, 26 são candidatos. Desses, 25 tentam a reeleição à Câmara e um deles, Daniel Silveira (PTB-RJ), tenta concorrer ao Senado.

Do total que foi parar no conselho, dois tiveram seus mandatos cassados – Flordelis (PSD-RJ) e Boca Aberta (Pros-PR) – e um se elegeu prefeito há dois anos, caso de Edmilson Rodrigues (PSol-PA), eleito em Belém.

A imensa maioria saiu “ilesa” nos julgamentos e estão liberados para tentarem suas reeleições.

Oito deputados ainda estão com seus casos em aberto no conselho, não foram concluídos. Mas o colegiado funciona de forma desacelerada e o seu presidente, Paulo Azi (União-BA), não tem marcado sessões com frequência. Esses processos dificilmente serão julgados até as eleições.

Esses 29 deputados foram alvos ao todo de 58 representações. Vários deles responderam mais de uma acusação. O “campeão” em denúncias no conselho é Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alvo de dez representações. Algumas delas foram apensadas, ou seja, juntadas numa só, já que tratava de acusação semelhante.

Os bolsonaristas são a grande maioria entre os denunciados: 18 são apoiadores de Bolsonaro e 12 deles hoje estão no PL, partido de Jair Bolsonaro.

Entre os casos pendentes, três são mais graves e dificilmente serão julgados antes de 2 de outubro, data da eleição.

São os que se referem a Josimar Maranhãozinho (PL-MT), flagrado numa operação da Polícia Federal manuseando caixas de dinheiro; de Wilson Santiago (Republicanos-PB), que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, em 2019, pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva; e Eduardo Bolsonaro, por ter ofendido e debochado da tortura sofrida pela jornalista Míriam Leitão durante a ditadura.

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