Avaliamos as cervejas Solerun: marca desembarca em Brasília
O rótulo conquistou duas medalhas no Festival Brasileiro de Cerveja Artesanal
atualizado
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Era uma vez um comerciante formado em direito, amigo de um engenheiro químico, que chamou o parceiro, um médico. Um parça quase biólogo e mestre no paisagismo também entrou na roda. Todos amavam cerveja. Com muita coragem e bom gosto, os quatro inauguraram, em 2015, a primeira cervejaria artesanal de Nova Prata, no Rio Grande do Sul. Essa é a Solerun, a gauchinha que acaba de desembarcar em Brasília.
A Alta Fermentação conheceu a Solerun no início de 2016, antes mesmo dela conquistar duas medalhas no Festival Brasileiro de Cerveja Artesanal. Namoramos os rótulos por quase seis meses até finalmente conseguirmos incluir dois deles no nosso antigo clube de cervejas por assinatura. Foi um sucesso.Além das receitas deliciosas, a lindeza dos rótulos é indiscutível. É que os tais amigos mencionados acima – Felipe Lenzi, Matheus Bassani, Reginaldo Rosa e Tiago Sottili – gostam muito de grafite e ilustração. Aí, já viu, só sairam personagens incríveis desse casamento.
Hoje, a produção da Solerun gira em torno de dez mil litros por mês. Dos tanques saem seis estilos com seus respectivos personagens: a Weiss chamada Penélope, uma Belgina Blond Ale, a Helles, a Pilsen do Radicci, uma cerveja do estilo ESB e, claro, uma IPA. Nós degustamos algumas dessas delícias e anotamos tudo. Dá uma olhada.
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Solerun Helles Estilo: Helles ABV: 5% Você já pronunciou a frase “essa eu teria sempre na geladeira”? A Solerun Helles é assim, uma boa companhia para todos os dias. Helles, em alemão, significa brilhante. Essa cerveja carrega espuma pomposa e aromas dos deuses. O cheiro de flores e de mel dá o tom da iguaria, que ganhou medalha de bronze no Festival Brasileiro de Cerveja Artesanal. O corpo médio e a carbonatação equilibrada abrem espaço para o sabor temperado, gostinho de pão e, mais uma vez, mel. O fim é seco, rápido e com levíssimo amargor Divulgação
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Solerun IPA Estilo American India Pale Ale ABV: 6,5% Pra quem gosta de amargor, essa é a melhor cerveja da degustação (pra nós, a campanha é a ESB). Bastante turva e com cor alaranjada, tem pouca espuma e uma explosão de aromas. Seu nariz vai ser realmente impactado por notas de grama cortada, manga rosa, pinho e até lichia. O sabor traz um amargor bastante acentuado, corpo médio e um malte caramelo no retrogosto. O final é longo e o cropor é médio-alto. Boa para se tomar no fim da degustação Divulgação
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Solerun Penélope Estilo: Belgian Specialty Ale ABV: 4,4% À primeira vista, a cor amarelo-palha rouba a atenção, mas a espuma branquinha é a verdadeira responsável por tantos suspiros. Aromas florais, cítricos e de pão de mel alfinetam o degustador, que também pode sentir pitadas de fermento e até do malte de trigo incluído na receita. Na boca, é delicada, tem 4corpo baixo e alto poder de refrescância. O gosto do malte encontra sabores que lembram abacaxi, limão e até melão. Supercarbonatada, dispensa amargor e cultiva dulçor contido Divulgação
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Solerun WeissEstilo German WeizenABV: 4.8%O aroma é pura bananada, ou “mariola”, como preferirem. No visual ela é turva, com uma espuma média (podia ter mais, pro estilo) e tem uma cor de ouro velho, bem bonita.O sabor traz notas picantes, além de um frutado duradouro. No retrogosto temos a percepção de lúpulo, com um amargor um pouco forte Divulgação
Solerun
Solerun ESB Esilo Extra Special Bitter ABV: 6,5% Uma cerveja com cor de mogno, bem turva. A espuma é bege e não muito firme. O aroma é maravilhoso, com notas de castanhas, toffee, butterscotch e malte caramelo. Tem pouco amargor no início, quando predomina o caramelado do malte, com algo e frutas secas e morango. O final é um pouco mais equilibrado. Pouca carbonatação e um corpo médio. Bem boa Divulgação
