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Jantar tarde e pular café da manhã elevam risco de infarto

A conclusão é de um estudo da Unesp (SP) que investigou os hábitos de pacientes atendidos em uma unidade de terapia coronariana

atualizado

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Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS
1 de 1 Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS - Foto: Getty Images

Estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), com apoio da Fapesp, revelou que vítimas de infarto com dieta irregular e hábitos como jantar tarde e não tomar café da manhã têm de 4 a 5 vezes mais chances de sofrer outro ataque cardíaco dentro de 30 dias após a alta hospitalar.

A pesquisa foi feita com base em questionários que foram respondidos pelos pacientes na admissão em uma unidade de terapia intensiva coronariana. Para ser considerado no estudo, o interessado tinha necessariamente que já ter sofrido um infarto de miocárdio anteriormente.

Com esse pré-requisito, eram comparados pacientes que mantinham as práticas de jejum prolongado e jantar tardio pelo menos três vezes por semana com outros que não mantinham. Foram avaliados 113 pacientes, entre homens e mulheres, durante um ano (agosto de 2017 a agosto de 2018). A idade média dos pacientes avaliados foi de 60 anos e 73% deles eram homens.

Segundo o professor Marcos Minicucci, da Faculdade de Medicina da Unesp e coordenador do projeto, estudos anteriores já associaram a falta de café da manhã e o consumo de refeições muito tarde a outros hábitos considerados não saudáveis, como tabagismo e baixos níveis de atividade física. “Também achamos que a resposta inflamatória, o estresse oxidativo e a função endotelial podem estar envolvidos na associação entre comportamentos alimentares pouco saudáveis e desfechos cardiovasculares”, afirmou em entrevista à Fapesp. Os resultados foram publicados no European Journal of Preventive Cardiology.

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