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Coca-Cola quer incentivar público a consumir menos açúcar

Com nova estratégia mundial, companhia pretende dar mais visibilidade às versões zero açúcar e stevia, além de lançar embalagens menores

atualizado

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Coca-Cola
1 de 1 Coca-Cola - Foto: Divulgação

Dissociar Coca-Cola e açúcar. É possível? A Coca-Cola Company acredita que sim. Por isso, a companhia acaba de lançar uma estratégia mundial que vai unificar as embalagens das três versões do refrigerante — regular, zero açúcar e stevia (com 50% menos açúcar). Com isso espera dar mais visibilidade a essas duas últimas. E impulsionar as vendas, claro.

O primeiro passo foi dado no ano passado, com a unificação da publicidade das diferentes versões do refrigerante. Agora, até fevereiro, as latinhas totalmente pretas e verdes somem das prateleiras para dar lugar a outras em que prevalece o círculo vermelho da marca, criado em 1947. Assim, elas se aproximam muito mais da embalagem clássica.

Diferentes, mas iguais
“A Coca-Cola volta a ser Coca-Cola”, afirma Marcos de Quinto, vice-presidente executivo global e líder global de marketing da companhia. Para ele, a existência de submarcas debilitava a promessa básica da Coca-Cola. “Por que gastar com diferentes publicidades se é tudo a mesma coisa, só que com menos açúcar?”, questiona.

Além disso, serão mais facilmente encontradas no mercado latinhas em menor tamanho, com menos de 250ml. Não só da Coca-Cola, como de vários dos 141 produtos do portfólio da empresa. Segundo Henrique Braun, presidente da Coca-Cola Brasil, hoje 80% desses produtos já têm versão com menos açúcar e 44% estão disponíveis nas embalagens menores.

A adoção da nova estratégia tem sido gradual e vai atingir 206 dos 207 países onde o produto é distribuído — os Estados Unidos ficam de fora por enquanto por causa de “compromissos publicitários”, segundo Marcos de Quinto.

De acordo com o executivo, nos países onde a nova estratégia já foi implantada, as vendas dos refrigerantes sem ou com menos açúcar tiveram um “crescimento acelerado”. Atualmente, o Brasil é o quarto mercado mundial do refrigerante, ficando atrás somente de Estados Unidos, México e China.

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