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Serial killer de Goiânia é condenado a 20 anos de prisão

Tiago Henrique Gomes da Rocha foi considerado culpado pelo assassinato da adolescente Ana Karla Lemes da Silva, de 15 anos

atualizado

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Reprodução
Tiago Henrique Gomes da Rocha
1 de 1 Tiago Henrique Gomes da Rocha - Foto: Reprodução

Acusado de ser um serial killer autor de 35 homicídios na região metropolitana de Goiânia, Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 27 anos, foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato da adolescente Ana Karla Lemes da Silva, de 15 anos. Durante o julgamento, ele afirmou não se lembrar de ter matado mulher, em 2013.

A garota, que não conhecia o réu, como a maioria de suas vítimas, foi baleada no peito quando caminhava sozinha por uma rua do Jardim Planalto. O júri foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Ele determinou que o vigilante fosse a julgamento popular em maio do ano passado, acatando a denúncia do Ministério Público de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que impediu a defesa da vítima.

Julgamento
O julgamento começou às 8h50 e lotou o auditório reservado para a sessão do 1º Tribunal do Júri de Goiânia. Familiares da adolescente se mobilizaram para acompanhar a sessão, assim como dezenas de estudantes de direito atraídos pela repercussão e pela complexidade do caso.

A defesa de Tiago Henrique foi feita pelo advogado Michel Pinheiro Ximango, constituído pelo juiz da 13ª Vara Criminal, em função da renúncia de três defensoras que atuavam conjuntamente no caso. A acusação foi conduzida pelo promotor Cyro Terra Peres

À frente dos sete jurados e do público que assistia à sessão pela manhã, o promotor de Justiça fez questão de elogiar a investigação e a ação policial que culminaram com a prisão do vigilante. “Se não fosse isto, seriam 30, 40, 60, não sei quantas pessoas este homem estaria matando.”

Tiago Henrique está preso desde outubro de 2014. Na semana passada, ele escreveu uma carta, enviada ao magistrado, solicitando que fosse repassada aos jurados. Segundo o Jesseir Coelho, na carta, o vigilante fala de “traumas” e pede “perdão por tudo”.

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