Em recente entrevista a Oprah, Meghan disse que a cor da pele de seu primeiro filho, Archie, gerou preocupações na realeza. "Quando eu estava grávida, havia preocupações e conversas sobre o quão escura a pele dele poderia ser", revelou. Ela também disse que a coroa não quis conceder um título real ao pequeno: "Não queriam que ele fosse príncipe."
Ainda durante o bate-papo com Oprah, a norte-americana afirmou que a realeza "perpetuou inverdades" sobre ela e lhe negou auxílio psicológico."Foi-me dito que eu não podia [receber ajuda psicológica], que não seria bom para a instituição", declarou. Segundo ela, o apoio era necessário para tratar pensamentos suicidas, constantes durante sua jornada no Reino Unido.
Meghan contou, também em sua conversa de quase 2h com a icônica apresentadora dos Estados Unidos, que teve a liberdade cercada após se casar com o príncipe Harry. Ela vivia praticamente em uma prisão domiciliar.
"Quando me juntei àquela família, foi a última vez, até virmos para cá [EUA], que vi meu passaporte, minha carteira de motorista, minhas chaves, tudo isso é entregue a eles", relatou.
A duquesa ainda comentou que sua estadia na realeza minou sua relação com o pai, Thomas Markle, e afetou sua segunda gravidez. "Perdi meu pai, perdi um bebê, quase perdi meu nome. Mas ainda estou de pé. E espero mostrar às pessoas que a vida vale a pena ser vivida", exclamou.
No ano passado, Meghan processou um tabloide britânico por divulgar trechos de uma carta sua endereçada ao pai. Nos documentos da batalha judicial, a equipe dela alegou que a monarquia não a protegia e, pior, a impedia de se proteger.
“Os amigos dela nunca a viram nesse estado antes [...] especificamente porque ela estava grávida, desprotegida pela instituição e proibida de se defender”, diz texto dos advogados dela. Markle acabou vencendo o processo meses depois.