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Lutador de UFC Alex Cowboy espanca ex e foge com filho em moto

Bebê de apenas cinco meses foi deixado em uma propriedade da família do acusado, que está foragido

atualizado

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Reprodução/ Twitter UFC Brasil
Alex Cowboy
1 de 1 Alex Cowboy - Foto: Reprodução/ Twitter UFC Brasil

A polícia do Rio de Janeiro caça o lutador de UFC Alex Cowboy. Ele é acusado de agredir a ex-esposa na manhã de sábado (25/05/2019) na casa dos pais dele, no bairro Morada do Sol, em Três Rios. Logo depois, teria fugido a bordo de uma moto com o filho de apenas cinco meses. A criança foi deixada, logo após, em uma propriedade da família do lutador.

Segundo o Extra, o delegado André Luiz Pinto Lourenço, titular da 108ª DP (Três Rios), disse que Alex Cowboy telefonou para a ex-companheira e orientou a mulher de 24 anos levar o filho do casal para ele visitar. Em seguida, a mãe do bebê foi até o endereço dos pais do lutador e, no local, o acusado estaria muito exaltado. Demonstrava ainda estar alcoolizado e querendo sair de moto com o menino.

A jovem não deixou e ainda tomou a chave da motocicleta das mãos de Alex Cowboy. Após uma discussão entre os dois, o lutador teria agredido a mulher com socos. A vítima conseguiu correr e se trancou em um quarto. Mas o agressor teria arrombado a porta e voltado a atacar a ex-esposa.

De acordo com o depoimento da vítima aos policiais civis, além de socos, Alex teria puxado o cabelo dela. Também quebrou vidros e uma porta. Ainda no sábado, o homem teria discutido e feito ameaçadas a um segurança — com quem já teria desavenças — ao sair de uma festa na Ilha di Capri.

A mulher procurou a delegacia e prestou queixa. O lutador, segundo o delegado, foi autuado em quatro crimes: lesão corporal, injúria, ameaça e também por ter posto em perigo a saúde da criança. Se for condenado, pode pegar até quatro anos de prisão.

Em 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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