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Homem que desfigurou rosto de empresária usou nome falso em prédio

Ao entrar no condomínio de Elaine Caparróz, o agressor, Vinícius Serra, se identificou como Felipe. Família fala em crime premeditado

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Agressor Rio
1 de 1 Agressor Rio - Foto: Reprodução

Aos poucos, detalhes da noite de horror vivida por Elaine Caparróz, 55 anos, são revelados. A empresária foi espancada durante quatro horas seguidas por Vinícius Serra, 27, na madrugada do último sábado (16/2), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Porteiros do condomínio onde a agressão aconteceu informaram que o autor do crime deu um nome falso ao entrar no prédio: se identificou como Felipe. A informação é do jornal O Dia.

“Fui conversar com o porteiro e ele [Vinícius] afirmou que se chamava Felipe. Há imagens e protocolos que mostram o nome dele como Felipe na entrada do prédio. É preciso averiguar por que ele deu um nome falso. Será que tinha intenção de fazer algo? Como um surto dura quatro horas?”, questionou Rogério Perez, irmão da vítima.

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Elaine é empresária e ficou com rosto desfigurado
Vítima foi encontrada desacordada
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Elaine é empresária e ficou com rosto desfigurado

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Vítima foi encontrada desacordada

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Crime
Após conversar durante oito meses com Vinícius pelas redes sociais, a empresária decidiu marcar o primeiro encontro. Elaine depositou confiança no agressor, já que o contato virtual entre os dois era frequente. Por isso, marcou o compromisso em sua casa. Durante a madrugada de sábado (16), o acusado acordou e começou a espancá-la sem motivo aparente.

Elaine sofreu diversas fraturas no rosto, teve hematomas provocados pelos socos e chutes no tórax e precisou levar 40 pontos na boca. De acordo com o irmão, a empresária ficou irreconhecível. Vinícius foi preso em flagrante após vizinhos acionarem a Polícia Militar. Ele afirmou que acordou “em surto”. No entanto, amigos de Elaine creem que o crime foi premeditado. No boletim de ocorrência, o delegado afirmou que não há duvidas de que o homem cometeu as agressões.

A lutadora de jiu-jitsu Kyra Gracie, amiga e ex-cunhada da vítima, fez um desabafo nas redes sociais sobre o episódio.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Com uma dor no coração venho falar com vcs sobre esse episódio de tentativa de homicídio… A gente nunca acha que pode chegar tão perto de nós. É uma sensação horrível, de aperto no peito, mãos atadas… ⠀ Vinicius Batista Serra, advogado, morador do Leme, no Rio de Janeiro, agrediu brutalmente uma mulher muito próxima da minha família de maneira premeditada e tentou o feminicídio. Um monstro! ⠀ Ele foi preso em flagrante e como é de se esperar de todo covarde, está alegando surto psicótico para que seus advogados possam tentar uma pena mais branda. Em seu último depoimento disse que não lembra de nada. ⠀ Que a justiça seja feita e a pena para esse crime tão grotesco seja dura! A sociedade e a justiça não podem mais permitir que psicopatas como esse permaneçam impunes e em convívio com a sociedade. Por favor, compartilhem a foto desse mostro para que todos saibam quem ele é. ⠀ Inacreditável ainda é escutar de alguns “o que ela deve ter feito pra ele fazer isso?” Q mundo é esse? ⠀ Provavelmente este psicopata deve ter um histórico de violência contra outras mulheres. Denunciem! ⠀ Passe para o lado e veja a crueldade.

Uma publicação compartilhada por Kyra Gracie.Jiu-Jitsu.Brazil (@kyragracie) em

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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