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Homem joga ácido em rosto de mulher e depois se mata no DF

Caso aconteceu na noite desta quinta-feira (25/04/2019) em Sobradinho. A 13ª Delegacia de Polícia investiga a ocorrência

atualizado

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feminicida
1 de 1 feminicida - Foto: Reprodução

Uma mulher foi vítima de tentativa de feminicídio na noite desta quinta-feira (25/04/2019), próximo a um bar na região de Nova Colina, em Sobradinho. De acordo com o delegado plantonista da 13ª DP, Wander Machado, o vigilante Júlio César dos Santos Villa Nova, 55 anos, jogou ácido na ex-companheira após discussão e tirou a própria vida logo depois.

Ainda segundo o delegado, o agressor teria premeditado o crime. Júlio chegou a disparar contra Cácia Regina Pereira da Silva, 47, mais de uma vez, mas a arma falhou. Ao todo, o homem teria efetuado quatro disparos, conforme informado pela Polícia Militar.

Após a tentativa de feminicídio, o suspeito foi até a casa da vítima, no Condomínio Bela Vista Serrana, Módulo 9, onde atirou contra o próprio ouvido. Cácia mora com a filha que o casal teve no local. A menina tem 13 anos.

Segundo informações da PM, dessa vez, o revólver funcionou: o homem foi atingido e não resistiu ao ferimento. A vítima, por sua vez, recebeu atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Uma equipe da perícia criminal da 13ª DP foi enviada ao local.

De acordo com o delegado Machado, Cácia e Villa Nova estavam separados há mais de 10 anos e tinham uma filha adolescente. O homem teria sido demitido recentemente do shopping onde trabalhava como vigilante.

“A demissão pode ter sido algum gatilho. Mesmo separados há anos, ele nunca deixou de perturbá-la com a ideia de reatar o relacionamento”, acrescentou Machado. “Foi uma surpresa para os familiares da vítima. Ele também era muito atuante na religião”.

Cácia foi atingida com ácido no rosto e no pescoço. Segundo Machado, o estado da vítima é gravíssimo e instável.

 

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileira.

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