Atleta paralímpica e cadelinha paraplégica posam em ensaio fotográfico
O projeto Estrelas Tortas, da fotógrafa Aline Caron, traz um olhar sensível sobre a deficiência
atualizado
Compartilhar notícia
É preciso ter um olhar sensível e amoroso para enxergar além dos preconceitos. Com essa proposta, a fotógrafa Aline Caron registrou um encontro emocionante: o da medalhista de ouro nos jogos Parapan-Americanos de Toronto Rejane Cândida com Dida, uma cadelinha de rua que ficou paraplégica após ser atropelada.
Deixada à beira da morte pela pessoa que a atropelou, Dida foi resgatada por Mayra Resende e Larissa Domingues. As protetoras fizeram uma vaquinha em redes sociais para conseguir o dinheiro necessário para cirurgias, fisioterapia e outros cuidados essenciais, mas não podem dar um lar definitivo à Dida, pois vivem em uma quitinete e já criam uma cadela. Dida procura uma família para adotá-la.Ela é uma linda vira-lata de aproximadamente um ano de idade e tem uma energia e uma vivacidade sem fim. Seu médico veterinário afirma que existe uma grande possibilidade de ela recuperar seus passinhos – ou, pelo menos, de desenvolver uma boa marcha reflexa
Aline Caron
A brasiliense Rejane Cândida foi a primeira mulher brasileira a competir no tênis em cadeira de roda. Ela teve poliomielite aos cinco anos e ficou paraplégica. Aceitou participar do ensaio para incentivar a adoção de animais. A atleta busca sua classificação para os jogos Paralimpícos de Rio de janeiro de 2016.
“Rejane dá uma lição de vida, enche o coração dos brasileiros de esperança de encontrarmos uma família que possa superar o preconceito, adotar Dida e mostrar que o mundo pode ser melhor”, afirma a fotógrafa.
Os detalhes sobre a adoção podem ser esclarecidos com Mayra, mãe temporária de Dida, via e-mail mayraresende85@gmail.com ou por telefone (61) 8452-5409.