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Juliana Caldas garante: “Não tenho problema em mostrar o meu corpo”

Diferentemente da insegura Estela, de O Outro Lado do Paraíso, a atriz já se sente uma típica “garota carioca”

atualizado

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Globo/João Cotta
O Outro Lado do Paraiso
1 de 1 O Outro Lado do Paraiso - Foto: Globo/João Cotta

A forte presença de Juliana Caldas na pele de Estela, em O Outro Lado do Paraíso, mostra que ela não se intimidou com seu primeiro papel em novelas. A atriz, de 31 anos, trocou São Paulo pelo Rio de Janeiro para gravar a novela das 21h e, diferentemente da insegura personagem que retrata, é independente e já se sente uma típica “garota carioca”.

Tanto que causou na internet quando, na semana passada, publicou uma foto sua apenas de biquíni na praia, curtindo o sol da Cidade Maravilhosa.

“Não tenho problema em mostrar o meu corpo. Estava pensando na vida e nessa coisa de liberdade, de se sentir livre. Às vezes, você é julgada ou questionada por querer ser livre, se sentir bem e fazer o que quer, e foi isso que eu quis mostrar com o post. Mas se as pessoas verem a foto e entenderem por esse lado da aceitação, do empoderamento, ótimo, serve também. Você pode pensar: ‘nossa, a autoestima dela é boa, ela não tem problema nenhum’, e não tenho mesmo”, afirmou, em entrevista ao Extra.

Essa autoestima teve de ser construída muito cedo. Desde os 16 anos, quando perdeu a mãe, Juliana precisa não apenas lidar com essa dor, mas a viver sem o apoio de Dona Mirian, em um mundo que não é adaptado às suas necessidades.

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“Nunca tive casa adaptada, e a vida me fez ser independente. Comecei a trabalhar com 15 para 16 anos para ajudar em casa e depois, quando minha mãe morreu, acabou virando uma necessidade mesmo”, garantiu. Juliana já trabalhou como recepcionista de balada, atendente de telemarketing e tem dois anos de experiência como bancária.

A carreira de atriz surgiu depois desse período no banco.  “Uma amiga disse que estavam precisando de pequenos para trabalhar em um parque da Xuxa em São Paulo. Fui para ter mais um extra, e ali comecei a gostar da área. Conciliei um tempo com o banco até decidir sair e focar no teatro. Fiz peças infantis e trabalhei como modelo”, lembra.

Ela é filha de um homem portador de nanismo e uma mulher de estatura comum e isso foi definitivo para que ela entendesse que o amor é algo que não se importa com a altura. A artista, que tem 1,22m, conta que só viveu um romance até hoje. “Tive um namoro que durou três meses com um rapaz de estatura normal. A gente se gostava, mas não deu certo por termos prioridades diferentes. Estava começando a fazer teatro e a viajar. Terminamos bem e até hoje somos amigos”, revela ela, que está solteira.

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