Como comer chocolate no pré-treino e mesmo assim emagrecer
Especialistas explicam porque a iguaria não deve ser vista como vilã
atualizado

O Dia do Chocolate, comemorado na próxima quinta-feira (7/7), levanta novamente a pauta de que a guloseima não é a vilã da dieta. Especialistas explicam que a iguaria pode ser um aliada de quem busca vida saudável e quer manter uma rotina de treinos.
De acordo com a nutricionista esportiva Isabela Zago, nenhum ingrediente deve ser encarado com um vilão. “Qualquer alimento, desde que consumido de maneira adequada, pode ser aliado da vida saudável”, salienta.

Tendo o cacau como principal ingrediente, o chocolate pode trazer uma série de benefícios à saúde Foto: Pixabay

A alimentação saudável, explica especialistas, não deve ser baseada em uma alimentação restrita e que vê alimentos como vilões Getty Images

Consumido em 70% cacau, o chocolate tem ação antioxidante Pexels
Além do sabor que o delicioso chocolate fornece, a iguaria é rica em flavonoide, composto bioativo que predomina em sua composição, além de uma potente ação antioxidante, anti-inflamatória e cardioprotetora.
Pré-treino
O chocolate é fonte de cafeína e de teobromina, considerados estimulantes para o nosso corpo, “além de aumentar a produção do neurotransmissor serotonina, um dos responsáveis por sensações de prazer e bem-estar”, explica a nutricionista Larissa Cerqueira.
Por essas qualidades, explica a especialista, a guloseima pode ser recomendada como um alimento a ser consumido regularmente. “Inclusive como parte de refeições elaboradas para pré-treino, por ser rica em energia”, ressalta.
Ainda é preciso explicar que não existe fórmula secreta ou receita padrão para todas as pessoas. Caso deseje utilizar o chocolate como fonte pré-treino, é preciso procurar um especialista para recomendar a melhor forma de utilizar a iguaria de forma saudável, sem colocar a saúde em risco.

Anti-inflamatório
Além da energia que o alimento pode proporcionar, o chocolate possui poderosos antioxidantes, como as catequinas e teobrima. “Esses compostos podem diminuir os radicais livres produzidos pela inflamação e causadores de envelhecimento precoce, auxiliar no sistema imune e na resistência da insulina”, explica a nutricionista Julia Canabarro.
“O cacau é pobre em FODMAPS [carboidratos não digeridos pelo organismo, responsáveis por gases e distensão abdominal], então, é uma boa opção para quem possui a Síndrome do Intestino Irritável”, ressalta.
Faz bem à saúde cardíaca
Rico em cacau, o chocolate também possui nutrientes, bem como vitaminas, minerais (magnésio, ferro e potássio) e gorduras como ácidos graxos saturados, ácido palmítico e o esteárico, e o ácido oleico monoinsaturado.
Canabarro explica que, quando o chocolate é consumido em sua versão 70% cacau, as chances do alimento produzir gordura trans no organismo são baixas – essa que aumenta os riscos de contrair doenças cardiovasculares.
“O responsável por não causa o aumento dessa gordura, é o ácido graxo esteárico. Esse tem um efeito neutro no metabolismo do colesterol”, explica.
Porém, segundo a nutricionista, é preciso ter cuidado com chocolates que contêm leite, pois estes, além de possuírem grandes quantidades de açúcar, também possuem gorduras que podem aumentar o colesterol.

Consumo consciente
Do ponto de vista da qualidade nutricional, Cerqueira recomenda que enfoque no comportamento alimentar seja a ingestão mais saudável, “investir na forma consciente em comer esse alimento, do que associar uma quantidade máxima por dia”, esclarece.
“O chocolate é um alimento repleto de significado e memórias afetivas. Agregá-lo a sua rotina alimentar não precisa ser um dilema”, explica a nutricionista.
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