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Vem, verão! Conheça os tipos de protetor solar disponíveis

Ficar atento às características das loções que nos protegem dos raios UV é essencial para não passar perrengue nas férias

atualizado

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Saiba como evitar que a máscara deixe a pele bronzeada em tons diferentes
1 de 1 Saiba como evitar que a máscara deixe a pele bronzeada em tons diferentes - Foto: Getty Images

Falta pouco mais de uma semana para o início do verão, mas já está na hora de se preparar para a chegada da estação. Nela, ocorre um aumento expressivo na emissão de radiação solar, fato que merece atenção especialmente pelos brasileiros, em virtude da posição geográfica do país.

“Quase todo o nosso território encontra-se entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio. Ou seja, somos o país do mundo com maior extensão territorial em proximidade com o Sol.

Essa exposição diária traz consigo maior risco de câncer de pele, queimaduras solares, fotoenvelhecimento e fotodermatoses”, explica a dermatologista brasiliense Natália Medeiros.

Apesar de estarem mais expostos ao sol e aos efeitos nocivos da radiação, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) constatou que apenas 23% dos brasileiros usam o protetor da maneira recomendada pelos médicos. E que pelo menos 6 milhões nem sequer utilizam alguma proteção.

A cultura preocupa os profissionais da área, que alertam, ainda, sobre a importância de escolher o tipo adequado para cada pele. “O ideal é procurar um dermatologista. Isso porque essa indicação deve levar em consideração características individuais do paciente, como a fototipo, idade, hábitos, atividade profissional, local onde mora e antecedentes familiares, de doenças relacionadas ao sol”, acrescenta a médica.

FPS e UVA e UVB

O Fator de Proteção Solar (FPS) está presente em praticamente todos os rótulos, mas muita gente não sabe que o elemento está relacionado ao tempo que a pele demora para queimar, quando em exposição ao sol. Quanto maior o número que o acompanha, mais alta é a barreira contra a radiação. Especialistas recomendam uma numeração mínima, para o corpo, de 30 e para o rosto acima de 50.

Também é importante certificar se o item possui alta proteção aos raios UVA e UVB, o que significa atuar contra os altos índices de raios ultravioletas, e “resistente à água”. 

Efeito base e vitaminas extras

Ter cor de pele também é importante, não só pelo efeito make. É que as substâncias que dão colorido à fórmula protegem contra a luz visível, aquela do computador. 

Outros ingredientes presentes na fórmula podem turbinar a ação do dermocosmético: as vitaminas C e E, por exemplo, são antioxidantes e atuam contra a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento da pele.  

E os diferentões… funcionam?

Com dados pessimistas em relação ao uso do protetor solar, a indústria de dermocosméticos trabalha para conquistar mais usuários. Parte da estratégia é lançar novidades como o filtro colorido – aquele em cores néon, popularizados por Bruno Gagliasso. Natália, no entanto, alerta que não há estudos comprovando a eficácia dessas fórmulas.

Outro produto que costuma gerar dúvidas é o protetor em cápsulas. Sobre eles, a dermatologista explica que servem como incremento a proteção dermal, que não deve ser deixada de lado. “São complementares. Os fotoprotetores orais atual em nível celular ou molecular, e após a incidência da radiação solar na pele para reduzir os danos gerados”, finaliza.

Já os protetores em spray têm os mesmos efeitos das soluções em creme, além de facilitar a aplicação pelo corpo. Vale destacar que no verão, a reaplicação do filtro solar deve ser feita, pelo menos, a cada duas horas.

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