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Remédio pode silenciar genes relacionados ao Alzheimer, diz estudo

Pesquisadores britânicos conseguiram silenciar genes envolvidos na produção da proteína tau, que está relacionada à doença

atualizado

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Divulgação/UCL
Ilustração feita pelos pesquisadores da Universidade de Londres mostra a proteína tau, causadora do Alzheimer - Metrópoles
1 de 1 Ilustração feita pelos pesquisadores da Universidade de Londres mostra a proteína tau, causadora do Alzheimer - Metrópoles - Foto: Divulgação/UCL

Um estudo publicado nesta segunda-feira (24/04) traz uma nova esperança para o tratamento do Alzheimer. Realizada por cientistas do University College London, a pesquisa obteve bons resultados ao testar um medicamento experimental capaz de silenciar genes responsáveis pela sintetização da proteína tau.

Apesar de as causas do Alzheimer ainda não terem sido completamente explicadas, já se sabe que a tau é uma das proteínas ligadas à doença. Com o passar dos anos, a tau se acumula no cérebro, formando “emaranhados” que atrapalham funções cognitivas como a memória e a concentração.

A pesquisa britânica trouxe uma nova abordagem para o tratamento da doença neurodegenerativa, uma vez que se concentrou em inativar genes relacionados à produção da tau. Antes desse estudo, os tratamentos de ponta se concentravam em fazer uma espécie de “limpeza” removendo proteínas em excesso no cérebro.

“Os resultados são um grande avanço no combate ao Alzheimer. Estamos mais próximos de ter uma droga que possa diminuir e até reverter a progressão da doença”, afirmou a médica Catherine Mummery, em entrevista ao site da University College London, instituição responsável pelo estudo.

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Metodologia

Os resultados da fase 1 do estudo foram publicados na Nature Medicine. Eles foram obtidos a partir de exames de imagem de 46 pacientes que usaram o remédio experimental ou um placebo. Os pacientes que receberam o remédio tiveram uma redução aproximada de metade da concentração da proteína tau 24 semanas depois de receber a medicação.

O medicamento foi administrado em três doses com injeções diretamente no sistema nervoso dos voluntários em intervalos de quatro semanas. Os resultados preliminares mostram que o remédio não teve efeitos colaterais graves observados além de leves dores de cabeça.

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