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Veja quantos passos dar ao dia para cortar o risco de morte em até 39%

Estudo indicou que cada passo conta para reduzir risco de morte em pessoas sedentárias. Outra pesquisa mostrou queda no risco de AVC

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Jovem mulher caminhando em passo firme frente a um prédio na rua - Metrópoles
1 de 1 Jovem mulher caminhando em passo firme frente a um prédio na rua - Metrópoles - Foto: Getty Images

Se você não é muito de praticar atividades físicas, dois estudos científicos fresquinhos apontaram motivos para você se movimentar. Um levantamento publicado na terça-feira (5/3) indicou que cada passo que uma pessoa sedentária dá pode ajudar a reduzir o seu risco de morte.

De acordo com o estudo feito por pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, divulgado no British Journal of Sports Medicine, independente de quanto tempo alguém passa sentado, cada passo adicional até chegar a 10 mil ao dia reduz o risco de morte e de doenças cardiovasculares graves.

A pesquisa é a primeira a indicar porcentagens de redução do risco de morte a partir da caminhada, única e exclusivamente. O levantamento foi feito com 72.174 voluntários que tiveram sua caminhada diária monitorada usando uma pulseira eletrônica por sete dias e depois tiveram os dados comparados com seus históricos de saúde.

Quantos passos foram considerados ideais?

Os autores calcularam que a quantidade ideal de passos a andar por dia para neutralizar o elevado tempo sedentário (acima de 10h diárias) era entre 9 a 10 mil passos ao dia. As pessoas que se encaixavam nesse grupo conseguiram reduzir o risco de morte por qualquer causa em 39% e a chance de ocorrência de doença cardíaca grave em 21% ao se exercitar.

Qualquer quantidade de passos diários acima dos 2,2 mil já bastou para reduzir em partes o risco de mortalidade até chegar ao número ideal de aproveitamento, perto dos 9 mil.

Para conseguir metade do benefício (cerca de 20% menos risco de morte e 10% de chance de ter doenças cardíacas), os pesquisadores descobriram que eram necessários de 4 a 4,5 mil passos ao dia.

“Esses resultados mostram que as pessoas podem e devem tentar compensar as consequências para a saúde do inevitável tempo que passam paradas, trabalhando sentadas, por exemplo, e que isso pode ser feito aumentando a sua contagem diária de passos”, indica o cardiologista Matthew Ahmadi, autor principal do estudo, em entrevista ao site da Universidade de Sidney.

Como foi feito o cálculo?

As pulseiras inteligentes ajudaram os pesquisadores a mensurar o tempo em que as pessoas se movimentaram ou ficaram paradas. A média diária dos participantes foi de 6,2 mil passos.

O grupo com menor quantidade de passos, 2,2 mil, e o tempo médio sedentário de 10h foi tomado como referência para a pesquisa. Todos que ficaram parados acima disso foram considerados altamente sedentários.

Nos sete anos seguintes à pesquisa, ocorreram 1,6 mil mortes e 6,1 mil participantes descobriram que tinham novas doenças cardíacas.

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Atividade física também reduz o risco de AVC

Uma outra pesquisa, divulgada no BMJ Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry em 5/3, indicou que o risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) também diminui quando colocamos o corpo em movimento.

Uma revisão de mais de 3 mil artigos publicados sobre o tema feita por pesquisadores da Universidade de L’Aquila, na Itália, indicou que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 150 minutos de atividade moderada por semana, levou a uma queda no risco de AVC entre 18% a 29% ao comparar com dados de pessoas sedentárias.

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