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Proteção das vacinas contra variante Delta cai em 3 meses, diz estudo

Pesquisa feita pela Universidade Oxford avaliou dados de exames feitos por 740 mil pessoas na Inglaterra

atualizado

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Gustavo Alcântara/Metrópoles
Vacinação de jovens de 18 e 19 anos no DF
1 de 1 Vacinação de jovens de 18 e 19 anos no DF - Foto: Gustavo Alcântara/Metrópoles

Um estudo de saúde pública feito por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgado nessa quarta-feira (18/8), mostra evidências de que as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca têm a proteção contra a variante Delta enfraquecida três meses após a segunda dose.

Os cientistas avaliaram aproximadamente 2,58 milhões de testes de swab coletados de 380 mil adultos entre dezembro de 2020 e maio de 2021, e 810 mil resultados de testes de 360 mil participantes entre 17 de maio e 1º de agosto, para fazer a comparação entre os períodos antes e depois de a variante Delta se tornar prevalente no país.

No intervalo de 90 dias após a segunda injeção da vacina da Pfizer ou da Astrazeneca, a eficácia na prevenção de infecções caiu para 75% e 61%, respectivamente. A redução foi mais evidente entre os adultos com 35 anos ou mais.

Os cientistas também observaram que as pessoas completamente vacinadas tendem a ter uma carga viral semelhante à dos não vacinados após a infecção pela variante Delta, com maior chance de transmitir o vírus.

“A imunidade coletiva pode se tornar mais desafiadora”, afirmou Koen Pouwels, co-autor do estudo. “As vacinas são, provavelmente, melhores na prevenção de doenças graves e um pouco menos na prevenção da transmissão”, disse.

A pesquisa foi realizada em parceria com o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) da Grã-Bretanha e o Departamento de Saúde e Assistência Social (DHSC). Os resultados ainda precisam ser revisados por pares. (Com informações da Agência Reuters)

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

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