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Pesquisa identifica quatro genes ligados a maior risco de suicídio

Da amostra de 633 mil militares norte americanos, 121 mil que já pensaram em suicídio apresentaram sequência genética parecida

atualizado

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Ilustração mostra vários cromossomos em fundo azul - Metrópoles
1 de 1 Ilustração mostra vários cromossomos em fundo azul - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma pesquisa realizada pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, identificou quatro genes associados ao maior risco de suicídio. O resultado foi publicado na revista JAMA Psychiatry nessa quarta (14/12).

Para o estudo, os pesquisadores analisaram o genoma de 633 mil militares norte-americanos. Da amostra, 121 mil pacientes apresentaram pensamentos ou ações suicidas em algum momento da vida e, segundo os cientistas, todos eles possuíam os mesmos genes ativados.

Quais são os genes?

Foram encontrados inúmeros genes em comum entre os participantes que já pensaram ou agiram para tirar a própria vida. No entanto, quatro se destacaram: o ESR1, o DRD2, o DCC e o TRAF3.

ESR1

O gene é um receptor de estrogênio. Os responsáveis pelo estudo suspeitam que o hormônio seja o causador das diferenças nas taxas de depressão entre os sexos.

DRD2

O gene DRD2 é um receptor de dopamina. O neurotransmissor é conhecido como um dos hormônios da felicidade, e é responsável por desencadear a sensação de prazer e satisfação, além de aumentar a motivação do indivíduo.

DCC

O gene DCC é apresentado no tecido cerebral ao longo da vida. A principal função do gene é criar uma proteína que está envolvida no desenvolvimento do sistema nervoso.

TRAF3

Gene responsável por codificar um tipo de citocina denominada TNF. As citocinas são proteínas que participam do processo de resposta imunológica ao provocar inflamação no organismo, e são produzidas principalmente durante a fase aguda de uma infecção.

Os participantes que não tinham histórico documentado de comportamentos suicidas ao longo dos anos foram classificados como grupo de controle. Segundo os autores, as descobertas ajudam a compreender como os fatores de risco genéticos agem na patologia.

O professor coautor do estudo Nathn Kimbrel explica em nota que é preciso entender melhor os caminhos biológicos que estão por trás do comportamento suicida. E, quanto melhor esse processo for compreendido, mais fácil será previnir as mortes trágicas.

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