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Um ano após tratamento CAR-T, paciente segue em remissão do câncer

Há 1 ano, Paulo Peregrino teve remissão completa de seu linfoma graças ao tratamento com CAR-T e segue sem sinais da doença no organismo

atualizado

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Paulo Peregrino/Instagram
Paulo Peregrino teve remissão completa em um único mês de um tratamento experimental com células CAR-T disponível
1 de 1 Paulo Peregrino teve remissão completa em um único mês de um tratamento experimental com células CAR-T disponível - Foto: Paulo Peregrino/Instagram

O paciente Paulo Peregrino, de 62 anos, que alcançou a remissão de seu câncer em apenas um mês graças a um tratamento realizado com o método CAR-T, segue sem rastros de novos tumores um ano depois do procedimento, segundo indicaram seus exames mais recentes.

Em um vídeo que postou em suas redes sociais na segunda-feira (6/5), ele agradeceu o resultado positivo e falou da angústia de receber os exames. “Nunca tinha acontecido o atraso antes, mas o exame saiu justamente no dia 3 de maio, no dia do aniversário do doutor Vanderson Rocha, meu médico”, conta Paulo.

Em maio do ano passado, a história de Paulo ganhou manchetes em todo o mundo graças a seu tratamento experimental com CAR-T. O paciente, que foi desenganado pelos médicos, alcançou a remissão completa (quando não há sinais dos tumores no corpo) mesmo tendo o organismo dominado pela doença dias antes.

O tratamento de Paulo com o CAR-T

O escritor e publicitário tinha um linfoma não Hodgkin há cinco anos e já havia sido tratado anteriormente para um câncer de próstata. Ao longo do último ano, ele tem contado nas redes sobre o seu processo de recuperação.

“Eu tomava morfina todos os dias e ainda assim não conseguia superar a dor. Internado, tive cegueira parcial e várias infecções”, afirmou em entrevistas anteriores ao Metrópoles. “Hoje, sinto que tenho a minha vida de volta”, disse.

O tratamento feito por ele, o CAR-T, é experimental no Brasil. Nele, o paciente tem células de defesa do próprio corpo modificadas em laboratório para combater o tumor com mais eficiência. Atualmente, ele é indicado apenas para leucemia linfoblástica B, linfoma não-Hodgkin de células B e mieloma múltiplo – todos tumores de sangue.

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