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OMS decide recomendar terceira dose para idosos que tomaram Coronavac

Imunossuprimidos também devem receber o reforço. A princípio, entidade sugere que a dose extra seja da vacina fabricada pelo Butantan

atualizado

Vinícius Schmidt/Metrópoles
Dose da vacina CoronaVac contra Covid-19

Após reunião do Sage, grupo que aconselha a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre vacinas, a entidade decidiu, nesta segunda-feira (11/10), recomendar a terceira dose dos imunizantes Coronavac e Sinopharm para pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos. A dose extra deve ser administrada de um a três meses após o final do esquema tradicional.

Os especialistas avaliaram estudos feitos na América Latina sobre a queda da eficácia dos imunizantes. O Sage sugere que os pacientes recebam mais uma dose da mesma vacina que tomaram (no caso brasileiro, a Coronavac).

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Segundo a OMS, cada país deve avaliar o próprio estoque de vacinas para decidir se o reforço será feito com outra fórmula. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que todas as pessoas que receberão a terceira dose sejam imunizadas com a vacina da Pfizer.

“Ao implementar esta recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de 2 doses nessa população e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada”, dizem os especialistas do Sage.

O grupo de pesquisadores deve se reunir novamente no início de novembro para discutir novas recomendações sobre a terceira dose dos imunizantes.






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