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Mulher passa por 60 horas de cirurgias para tirar centenas de tumores

Caso extremo de neurofibromatose levou mulher de 42 anos a ter tantos tumores que não conseguia comer ou respirar. Ela fez 25 cirurgias

atualizado

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Foto mostra Charmaine Sahadeo, mulher com nuerofibromatose e centenas de tumores no corpo
1 de 1 Foto mostra Charmaine Sahadeo, mulher com nuerofibromatose e centenas de tumores no corpo - Foto: Reprodução/Facebook

Charmaine Sahadeo, de 42 anos, tem uma doença de pele rara e extrema e passou por 60 horas de cirurgia para remover parte das centenas de tumores que haviam se desenvolvido em sua pele. Ela não conseguia mais se alimentar ou respirar corretamente.

Natural de Trinidad e Tobago, a mulher tem um grave caso de neurofibromatose NF-1. A doença afeta uma a cada 3 mil pessoas nascidas e facilita a formação de neurofibromas, nódulos de tecido nervoso que aparecem especialmente na pele, mas também nos músculos e nos ossos.

Embora não seja possível curar a condição, que é genética, as cirurgias mantêm os tumores (que em geral não são cancerosos) em uma quantidade controlada.

Os tumores graves de Charmaine

Charmaine não passava por procedimentos há anos e seus tumores crescem rapidamente, o que a impedia de falar, se alimentar com comidas sólidas e até de respirar corretamente. A mãe dela também tem a doença, mas em uma gravidade muito menor.

Ela foi atendida por cirurgiões especialistas no programa Take My Tumor do canal de TV americano TLC. “Tinha medo de morrer sem ar. Não conseguia respirar e falar direito pelo excesso de tumores dentro da minha boca. Desde os 13 anos vivo assim”, disse ela.

O oncologista Ryan Osborne, especialista em tumores de cabeça e pescoço, conta que nunca viu um caso tão grave em três décadas de profissão. “A maioria dos médicos teve medo de operá-la pelo alto risco de uma operação tão complexa, mas senti que não podia ficar sem ajudar”, afirma.

Veja o antes e depois das 60 horas de cirurgia

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As cirurgias para retirar “a maior quantidade de tumores possível” duraram ao todo 60 horas (13 horas no primeiro procedimento e mais 24 pequenas intervenções ao longo de 10 semanas).

Havia alto risco de infecção e a cirurgia pode causar dor intensa quando o paciente acorda — por isso, era preciso ir “somente até onde os analgésicos dessem conta”, afirmou Osborne.

Apenas no primeiro procedimento foram retirados 100 neurofibromas do rosto de Charmaine. “Não podia esperar nada melhor. Hoje em dia me sinto linda”, afirmou ela.

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