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Estudo indica 7 hábitos para reduzir risco de demência

Seguir um estilo de vida saudável se mostrou o caminho para evitar transtorno neurocognitivo, mesmo em pessoas com pré-disposição genética

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1 de 1 ilustração: cérebro malhando - Metrópoles - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade do Mississippi, nos Estados Unidos, listaram sete hábitos de vida saudáveis que podem fazer com que uma pessoa tenha o risco de desenvolver demência reduzido em até 43%.

De acordo com o estudo, publicado nessa quarta-feira (25/5) na revista Neurology, o risco é consideravelmente menor para pessoas que conseguem controlar a pressão arterial, o açúcar no sangue e o colesterol, são ativas fisicamente, seguem uma dieta saudável, mantêm o peso controlado e não fumam.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Para medir a influência dos hábitos de vida na saúde do cérebro, a professora Adrienne Tin analisou dados médicos de aproximadamente 12 mil pessoas com média de idade de 50 anos que foram registrados durante três décadas.

Os participantes receberam uma pontuação de acordo com a intensidade com a qual aderiam a cada um dos sete hábitos listados. Ao cruzarem as informações de saúde, os pesquisadores constaram que entre os voluntários mais saudáveis ​praticamente não havia casos de demência.

Eles concluíram que o estilo de vida ajuda, inclusive, ajuda as pessoas com pré-disposição genética a evitar o transtorno neurocognitivo. Ao final da pesquisa, 2.234 pessoas desenvolveram demência.

Os pesquisadores recomendam uma dieta rica em vegetais, frutas e nozes para garantir a saúde, evitando o consumo de bebidas ricas em açúcar e de carnes processadas e gordurosas. De acordo com o trabalho, o corpo deve ser estimulado com, ao menos, 150 minutos de exercícios moderados por semana, ou 75 minutos de exercícios vigorosos.

Os 7 hábitos que evitam a demência:

  • 1 – Controlar a pressão arterial;
  • 2 – Controlar o açúcar no sangue;
  • 3 – Manter o colesterol em níveis adequados;
  • 4 – Controlar o peso;
  • 5 – Manter uma dieta saudável;
  • 6 – Praticar exercícios físicos;
  • 7 -Não fumar.

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