metropoles.com

Dezembro Laranja: confira os sinais mais comuns do câncer de pele

O câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Prevenção é essencial

atualizado

Compartilhar notícia

iStock
Médico com luneta
1 de 1 Médico com luneta - Foto: iStock

Apesar de saudável para a saúde como um todo, a exposição ao sol em excesso pode ser maléfica para a pele e até desencadear o câncer de pele. Sem proteção, atividades como ir à praia, passear no parque e fazer trilhas, ou até mesmo trabalhos que exigem dos profissionais atuar em locais abertos por uma longa carga horária, podem ser perigosos — com o passar do tempo, o sol pode se tornar um vilão.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma (tipo menos grave da doença) é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.

Quando descoberto ainda no início, pode ser tratado precocemente, o que aumenta consideravelmente as chances de cura. O câncer não melanoma é o mais frequente entre os tumores de pele e o de menor mortalidade. No entanto, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações expressivas na pele.

Sinais na pele

A dermatologista Adriana Fernandes, do Grupo São Cristóvão Saúde, explica como identificar alguns dos sinais de alerta desse tipo de câncer no corpo:

  • Lesões que não cicatrizam há mais de um mês
  • Pintas que mudam de tamanho, coloração ou geram algum desconforto, como dor ou coceira;
  • Pintas em local de trauma;
  • Pintas na palma das mãos e planta dos pés;
  • Pintas que surgem na fase adulta;
  • Lesões em geral que machuquem ou incomodem;
  • Histórico de casos de câncer de pele na família.

A especialista destaca que pessoas com a pele mais clara, de olhos azuis, e albinos têm maior propensão aos cânceres de pele provocados pelo sol, por não terem muito pigmento.

O câncer de pele tipo melanoma (mais grave) tem uma incidência maior em peles claras e com muitas pintas, ou pacientes com baixa imunidade e com algum histórico familiar da doença.

14 imagens
A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
1 de 14

O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

Peter Dazeley/Getty Images
2 de 14

A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

Barcin/Getty Images
3 de 14

Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

BSIP/UIG/Getty Images
4 de 14

O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

JUAN GAERTNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
5 de 14

Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

JodiJacobson/Getty Images
6 de 14

Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

kali9/Getty Images
7 de 14

Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

Peter Dazeley/Getty Images
8 de 14

O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

Getty Images
9 de 14

O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

Callista Images/Getty Images
10 de 14

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
11 de 14

O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

Noctiluxx/Getty Images
12 de 14

Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

lissart/Getty Images
13 de 14

Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images
14 de 14

Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

franckreporter/Getty Images

Mas a profissional alerta que, independente do tom de pele, pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol, porque a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta.

Prevenção

Atitudes simples podem ser muito eficazes para evitar o câncer de pele. Além do uso de protetor solar e barreiras físicas, como bonés, chapéus e óculos, é importante evitar a exposição ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação ultravioleta.

O paciente deve sempre observar os sinais do corpo, mas a dermatologista ressalta que nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?