Covid: pelo menos 35 países já tornaram a vacina obrigatória. Confira
Maioria das nações escolheu limitar a obrigatoriedade a alguns grupos. Não imunizados podem ter que pagar multa, além de não poder trabalhar
atualizado
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Com o avanço da variante Ômicron e o aumento nos casos de Covid-19 no mundo inteiro, vários países estão tornando a vacina obrigatória para alguns grupos. Pelo menos 36 nações já optaram por dar um passo além da exigência do passaporte sanitário para evitar a necessidade de novos lockdowns.
Alguns locais, como a França, Croácia, Canadá, Estados Unidos, Panamá, Grécia, Hungria, Itália, Letônia, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Turquia, Ucrânia, Egito, Gana, Tunísia, Arábia Saudita, Cazaquistão, China, Filipinas, Líbano, Malásia, Omã, Austrália, Fiji e Nova Zelândia exigem a vacinação apenas para alguns grupos específicos, como funcionários públicos ou de empresas grandes, profissionais de saúde ou pacientes com comorbidade.
Outros países decretaram a obrigatoriedade para todos os adultos com mais de 18 anos. São eles: Áustria, Equador, Costa Rica, Indonésia, Micronésia, Turcomenistão e Tadjiquistão. A Alemanha estuda fazer o mesmo a partir de fevereiro, mas ainda não bateu o martelo sobre o assunto.

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento Getty Images

Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido Peter Dazeley/ Getty Images

Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas Uwe Krejci/ Getty Images

Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo Pixabay

O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus Getty Images

A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível Getty Images

A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano Andriy Onufriyenko/ Getty Images

De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante Getty Images

De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa Getty Images

Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente Morsa Images/ Getty Images

No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde Morsa Images/ Getty Images

Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas Andriy Onufriyenko/ Getty Images

A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados JuFagundes/ Getty Images
Na maioria dos locais, quem não tomar a vacina não conseguirá entrar em vários locais públicos e até no próprio ambiente de trabalho. Há também a possibilidade de multa — na Áustria, a partir do próximo mês, as pessoas que se recusarem a receber o imunizante podem ter que pagar até 3.600 euros a cada três meses.