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Covid: cientistas descobrem anticorpo capaz de neutralizar todas variantes

Pesquisadores acreditam que descoberta pode ajudar no desenvolvimento de terapias contra o vírus e na prevenção de futuros surtos de Covid

atualizado

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Ilustração colorida de Coronavírus, causador da Covid - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida de Coronavírus, causador da Covid - Metrópoles - Foto: Getty Images

Pesquisadores do Duke-NUS Medical School, em Cingapura, descobriram seis anticorpos capazes de agir contra as variantes do coronavírus. A descoberta, publicada na última quinta-feira (27/8), na revista Science Advances, pode representar a prevenção de futuros surtos de Covid-19.

Os seis anticorpos monoclonais foram encontrados no sistema imunológico de pessoas curadas da Sars original durante o primeiro surto da doença – entre 2002 e 2003 – e que também receberam a vacina de mRNA da Pfizer contra o coronavírus.

De acordo com os pesquisadores, a combinação da imunidade natural com as defesas induzidas pela vacina contra a Covid gerou uma proteção mais potente contra os vírus da família Sars, podendo neutralizar também vários coronavírus, incluindo as variantes Alpha, Beta, Gamma, Delta e Ômicron do Sars-CoV-2.

“Este trabalho fornece evidências encorajadoras de que as vacinas pan-coronavírus são possíveis se puderem ‘educar’ o sistema imunológico humano da maneira certa”, afirma o professor Wang Linfa, principal autor do estudo.

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Um desses anticorpos, denominado E7, foi considerado o mais poderoso: ele conseguiu neutralizar o Sars-CoV e o Sars-CoV-2 e as subvariantes mais recentes, como a Ômicron XBB.1.16.

“A potência neutralizadora e a amplitude do anticorpo E7 excederam qualquer outro anticorpo contra o coronavírus relacionado à Sars que encontramos”, destacou o pesquisador Chia Wan Ni.

Em uma nova etapa do estudo, os pesquisadores querem avaliar o potencial do anticorpo como agente profilático e terapêutico contra os coronavírus existentes e futuros.

O estudo liderado por pesquisadores da Duke-NUS Medical School contou também com o apoio de cientistas da National University of Singapore, da University of Melbourne, na Austrália, e do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos.

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