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Fiocruz desenvolve vacina de mRNA para substituir a da AstraZeneca

Fiocruz produziu a vacina contra Covid em parceria com a AstraZeneca no Brasil e agora desenvolve tecnologia própria para outro imunizante

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LONDRES, INGLATERRA - 12 DE MARÇO: A farmacêutica clínica Ellie Morton se prepara para administrar a vacina Oxford AstraZeneca COVID-19 no centro de vacinação comunitária do campus Penrhyn Road da Universidade de Kingston em 12 de março de 2021 em Londres, Inglaterra. Trabalhando em parceria com duas redes locais de cuidados primários, South West London CCG e Kingston Council, a Universidade transformou uma área do seu campus em Penrhyn Road num local de vacinação com 10 postos. (Foto de Chris Jackson/Getty Images)
1 de 1 LONDRES, INGLATERRA - 12 DE MARÇO: A farmacêutica clínica Ellie Morton se prepara para administrar a vacina Oxford AstraZeneca COVID-19 no centro de vacinação comunitária do campus Penrhyn Road da Universidade de Kingston em 12 de março de 2021 em Londres, Inglaterra. Trabalhando em parceria com duas redes locais de cuidados primários, South West London CCG e Kingston Council, a Universidade transformou uma área do seu campus em Penrhyn Road num local de vacinação com 10 postos. (Foto de Chris Jackson/Getty Images) - Foto: Getty Images

Após o anúncio de que a AstraZeneca não fabricará mais o imunizante contra o coronavírus, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) se concentrará no desenvolvimento de uma vacina própria com tecnologia de mRNA.

Durante a pandemia, a AstraZeneca e a Fiocruz fecharam acordo de transferência de tecnologia para que o imunizante desenvolvido em Oxford fosse fabricado aqui. Desde então, cerca de 190 milhões de doses da vacina AstraZeneca foram produzidas no laboratório de Bio-manguinhos, no Rio de Janeiro.

A decisão da farmacêutica inglesa de não atualizar o imunizante para as novas variantes do coronavírus já tinha feito a produção das vacinas diminuir no Brasil. Agora, com a produção totalmente suspensa, a fundação brasileira aumentará os esforços para desenvolver uma vacina própria contra a Covid com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como é a da Pfizer.

Em setembro de 2021, a Fiocruz foi selecionada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para um programa de incentivo ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid.

Em nota sobre a decisão da AstraZeneca, a Fiocruz reafirmou a importância do acordo de transferência de tecnologia e da aplicação do imunizante durante a pandemia.

fiocruz
Acordo de tecnologia entre a farmacêutica e o governo brasileiro permitiu fabricação do imunizante aqui

Leia a nota completa da Fiocruz:

A vacina Covid-19 produzida pela Fiocruz foi utilizada durante a pandemia seguindo orientação e recomendações da Organização Mundial de Saúde, e foi considerada uma estratégia eficaz do Ministério da Saúde para salvar vidas em momento de alto risco de doença grave pela Covid. O imunizante, com eficácia geral de 82%, recebeu registro da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) no Brasil, mediante análise de todos os dados de segurança e eficácia. Mais de 190 milhões de doses da vacina foram aplicadas no país.

Pela dinâmica da pandemia, a AstraZeneca optou por não atualizar o imunizante para as novas variantes do vírus. Desde 2021, a Fiocruz vem investindo esforços no desenvolvimento de uma plataforma de vacinas mRNA, tendo sido o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz selecionado pela OMS como centro para desenvolvimento e produção de vacinas com tecnologia de RNA mensageiro na América Latina.

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