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Coronavírus menos letal? Entenda a polêmica iniciada por médicos italianos

Responsáveis pelo atendimento de pacientes com Covid-19 afirmaram que pacientes do país estão com uma versão mais branda do vírus

atualizado

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Andriy Onufriyenko/GettyImages
Representação de coronavírus em fundo cinza
1 de 1 Representação de coronavírus em fundo cinza - Foto: Andriy Onufriyenko/GettyImages

A queda significativa do número de infecções por novo coronavírus na Itália permitirá o país liberar a circulação de pessoas a partir desta quarta-feira (03/06). Os sinais de que a pandemia está controlada refletiram até na confiança de médicos.

Ainda que não apresente evidências científicas ou estudos relacionados, Matteo Bassetti, chefe da clínica de doenças infecciosas do hospital San Martino, na cidade de Gênova, afirma que o vírus perdeu letalidade.

“A força que o vírus tinha há dois meses não é a mesma força que tem hoje. Está claro que hoje a doença de Covid-19 é diferente”, disse o médico, em entrevista à agência ANSA.

O chefe do Hospital San Raffaele em Milão, Alberto Zangrillo, reforçou a opinião: “Os testes com swabs nasais realizados nos últimos dez dias mostraram uma carga viral mínima em termos quantitativos em comparação aos realizados nos últimos dois meses”, disse ele à rede de televisão RAI.

Ciente da repercussão das convicções dos médicos, a subsecretária do Ministério da Saúde da Itália, Sandra Zampa, cobrou cautela. “Há evidências científicas pendentes para apoiar a tese de que o vírus desapareceu”, questionou, por meio de um comunicado.

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