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Coordenador de testes da Pfizer: “Brasil se tornou grande covidário”

Altas taxas de mortes diárias pela Covid-19 são consideradas absurdas. Especialista pede que população use máscara e mantenha distanciamento

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Coveiros do Cemitério do Caju, no Rio
1 de 1 Coveiros do Cemitério do Caju, no Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O coordenador de testes da Pfizer no Brasil, Cristiano Zerbini, afirmou, na manhã desta quinta (29/4), que o Brasil se tornou “um grande covidário”, com mais de 3 mil mortes por dia. “Isso é um absurdo. Como é que nós brasileiros podemos cooperar? Usem a máscara, mantenham distanciamento físico, lavem as mãos várias vezes por dia”, pediu o médico, em entrevista à CNN.

O pesquisador comentou a chegada do primeiro lote de vacinas da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 ao Brasil. A entrega de um milhão de vacinas deve ser feita na noite desta quinta-feira.

“A gente fica muito contente com a chegada dessa vacina, porque ela é altamente eficaz, como a gente tem visto tanto nos estudos, onde foi avaliada a eficácia, quanto na vida real, quando foi avaliada a efetividade”, explica.

A previsão da farmacêutica é entregar, até junho, 13,5 milhões de doses ao país. A partir de julho, o restante das vacinas será distribuído, até completar os 100 milhões de imunizantes adquiridos pelo Ministério da Saúde.

Zerbini afirma que a farmacêutica não deve enfrentar qualquer problema para manter o cronograma e disse não estar preocupado com o armazenamento das doses, que deve ser feito em temperaturas entre -15°C e -25°C durante 14 dias, e entre 2°C e 8°C por cinco dias. “Como a distribuição vai ser pelas capitais, esse armazenamento será um pouco mais fácil”, explica.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

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