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Anvisa faz alerta sobre comercialização de lote de Ozempic falsificado

Fabricante Novo Nordisk também alertou que há criminosos tentando vender produtos falsificados da empresa. Saiba como se proteger

atualizado

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imagem colorida medicamento Ozempic usado no tratamento de diabetes e emagrecimento - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida medicamento Ozempic usado no tratamento de diabetes e emagrecimento - Metrópoles - Foto: Jaap Arriens/NurPhoto via Getty Images

O Ozempic é um remédio criado para controle da diabetes tipo 2 que se tornou um sucesso de vendas por seu uso “off-label” para induzir a perda de peso. Tentando se aproveitar do fenômeno, criminosos estão vendendo versões falsificadas do medicamento.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota oficial nesta sexta-feira (3/11) informando a identificação de um lote falsificado de Ozempic à venda no Brasil. Consumidores que tenham adquirido produtos do lote LP6F832, válido até 11/2025, devem entrar em contato com a Ouvidoria da Agência pela plataforma FalaBR e parar o consumo imediatamente.

Fabricante do Ozempic também faz alerta

O problema das versões falsas do remédio se tornou tão frequente que a Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, também emitiu um alerta a seus clientes nesta sexta-feira (3/11) sobre os riscos de comprar os medicamentos errados.

“Criminosos estão se passando por nossos funcionários e entrando em contato com pacientes oferecendo promoções. Não fazemos nenhum tipo de contato, por nenhum canal de comunicação, para venda direta de nossos produtos”, afirma a nota.

Este não é o primeiro caso de falso Ozempic. Vendas on-line do medicamento em redes sociais o oferecem com preços muito inferiores e não devem ser comprados.

“O Ozempic falsificado tem sido uma preocupação em todo o mundo em meio à explosão de vendas do medicamento original. Na Áustria diversos pacientes foram hospitalizados inclusive em UTIs depois de tomar falso Ozempic. Supõe-se pelas reações apresentadas como hipoglicemias graves e quadros de convulsão que se tratava de insulina ao invés da medicação. O uso deliberado de uma medicação cuja procedência é duvidosa e que sequer é possível saber do armazenamento da mesma pode trazer imensos danos, hospitalizações, e inclusive pode levar à morte”, diz a endocrinologista Andréia Carvalho, do Instituto Pariens, em Brasília.

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Para evitar falsificações

A Novo Nordisk mantém uma página, o Programa NovoDia, na qual é possível consultar as farmácias mais próximas que vendem os produtos da farmacêutica.

Além de verificar o lote denunciado pela Anvisa, a agência orienta que se adotem estratégias de verificação para ajudar a evitar produtos falsificados:

  • Comprar medicamentos apenas em farmácias, sites ou canais autorizados pela Anvisa;
  • Não usar produtos com embalagens alteradas e que não tenham informações corretas;
  • Não adquirir produtos com preços muito abaixo dos praticados no mercado;
  • Não comprar remédios sem código de barras, lote de fabricação ou com embalagens que estão violadas.

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