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Saúde alerta sobre riscos de síndromes respiratórias em abrigos do RS

A transmissão de vírus causadores de síndromes respiratórias se torna mais recorrente em ambientes fechados e com grande número de pessoas

atualizado

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Foto colorida de Quadra de colégio no Rio Grande do Sul que servia de abrigo famílias vítimas - Metrópoles
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Um em cada quatro atendimentos da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul, desde o início das enchentes no estado, estão relacionados a doenças respiratórias, de acordo com o Ministério da Saúde.

Os dados são do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) Chuvas Intensas e Inundações no Sul.

As Síndromes Respiratórias (SR) afetam as estruturas ou os órgãos do sistema respiratório, como nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão.

Elas são agravadas em ambientes fechados e com grande número de pessoas, uma realidade para quem vive nos abrigos montados por todo o estado do Rio Grande do Sul.

De acordo com o boletim da Defesa Civil divulgado neste sábado (25/5), 469 municípios são afetados pelas enchentes. Ao todo, 581 mil pessoas estão desalojadas e 55 mil encontram-se em abrigos.

Não foi observado o aumento significativo de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), quadros que exigem hospitalização e uso de equipamentos de suporte respiratório.

No entanto, o médico Rodrigo Stabeli, assessor da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), chama atenção para o aumento do número de casos menos graves, mas que ainda demandam cuidados em situações de abrigamento. “Há um crescimento preocupante”, afirma Stabeli.

Criança lavando as mãos
Lavar as mãos com água e sabão é fundamental para evitar a contaminação

O Ministério da Saúde faz orientações aos gestores de abrigos para evitar a propagação de doenças respiratótias. Elas incluem:

  • Propiciar locais onde seja possível aos abrigados lavar as mãos com água e sabão e incentivar o uso de álcool em gel, principalmente antes de consumir alimentos;
  • Transmitir informações sobre cuidados ao espirrar ou tossir, como cobrir nariz e a boca e evitar tocar as mucosas dos olhos;
  • Orientar sobre o não compartilhamento de objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, assim como o contato próximo de pessoas que apresentem sintomas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Promover uma alimentação balanceada e a ingestão de líquidos constantemente para as pessoas abrigadas.

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