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Afta: conheça causas, prevenção e como se livrar do problema

Especialista dá dicas para evitar a ferida que pode permanecer por dias na boca, causando dor e desconforto

atualizado

metamorworks, Istock

Você provavelmente já lidou com os incômodos gerados pela afta, ferida que surge dentro da boca, causando dor e desconforto por dias ou até semanas. Essa lesão nada mais é do que uma ulceração aftosa recorrente (UAR), conhecida popularmente como afta.

Tipos e causas da afta

Existem diferentes tipos de afta. A professora do curso de odontologia do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), Karine Angar, explica que as úlceras mais rasas e menores podem ter duração de sete a 14 dias e recorrência de um episódio por ano ou até duas vezes por mês. Já as maiores e mais profundas podem durar de duas a seis semanas, com possibilidade de deixar cicatrizes.

De acordo com a especialista, há dois tipos clínicos: a afta herpetiforme e a afta traumática. “O tipo herpetiforme costuma ser menos comum, e a pessoa pode apresentar até 100 lesões por episódio, com uma frequência maior. Além disso, ela acomete mais a gengiva ceratinizada e é mais contagiosa e recorrente, sendo muitas vezes desencadeada pelo estresse”, esclarece.

Além do estresse, há outras causas possíveis para o problema, como trauma, infecção, doenças autoimunes ou tumorais. “A causa das aftas é pouco esclarecida, pois cada paciente apresenta um fator desencadeante diferente, como alimentos cítricos, diferentes temperos, trauma, estresse, entre outros”, comenta Karine.

Já a afta traumática é a forma mais comum de ulceração em mucosa bucal, e costuma ser identificada durante exame clínico ou anamnese. Conforme Karina, os diagnósticos das lesões traumáticas podem ser divididos em causas mecânicas, físicas ou químicas.

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Tratamento

Se você tem o hábito de colocar sal nas aftas para estimular o processo de cicatrização, saiba que não há nenhuma evidência científica que confirme a eficácia, como destaca Karina. “Corticoides tópicos e laserterapia de baixa potência são os métodos de tratamento bastante utilizados atualmente para auxiliar no processo cicatricial das lesões. Em alguns casos, os anestésicos tópicos podem proporcionar algum conforto ao paciente”, esclarece.

A professora do curso de Odontologia da FSG salienta que nem sempre o aparecimento de ulcerações pode ser evitado pelo indivíduo, e que cada caso deve ser orientado de forma específica de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo cirurgião-dentista.

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