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Vídeo: morador usa caiaque para andar em rua alagada de SP

Região sofre com rua alagada há mais de 30 dias e moradores gravaram vídeo usando caiaque para denunciar situação

atualizado

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Morador usa caiaque para andar em rua alagada em SP
1 de 1 Morador usa caiaque para andar em rua alagada em SP - Foto: Reprodução

São Paulo – Para denunciar transtornos provocados por enchentes que afetam o bairro há mais de 30 dias, um morador decidiu usar um caiaque para andar em uma rua alagada do Jardim Helena, na zona leste da capital paulista.

O vídeo do caiaque (veja abaixo) foi registrado na Rua Coaracy, completamente tomada pela água, segundo relatam moradores da região nesta segunda-feira (13/3). “Mesmo sem chover, a rua está alagada há 30 dias”, afirma o líder comunitário Anderson Migri.

 

Em área de várzea do Rio Tietê, o Jardim Helena integra uma região da zona leste que sofre historicamente com cheias. Os bairros vizinhos Jardim Pantanal, Jardim Romano e Vila Itaim também registram alagamentos frequentes.

“Conseguimos com a Prefeitura de São Paulo a canalização de um córrego e a construção de paredão de outro, mas nada disso vai resolver o problema de verdade. É só enxugar gelo”, afirma Migri.

Além da moradia e da locomoção dos bairros prejudicadas pelas cheias, há relato de surto de diarreia em moradores pelo contato com a água. Uma estação de esgoto fica nas proximidades da Rua Coaracy.

Prefeitura usa bombas para escoamento

Nesta segunda, equipes da Subprefeitura de São Miguel Paulista foram enviadas ao local para atuar na limpeza e no bombeamento da água acumulada na região. “Esse trabalho faz com que as ruas que antes ficavam até 90 dias com água, tenham o escoamento em horas, desde que o rio baixe”, diz a gestão Ricardo Nunes (MDB), da prefeitura da capital paulista, em nota.

Ainda de acordo com a Prefeitura, ações preventivas contra enchentes, como limpeza manual de córregos e desobstrução de bueiros, foram intensificadas.

“Na região de São Miguel Paulista, em 2022, foram limpas 5.621 bocas de lobo e 551 poços de visita, e mais de 17.569,60 metros de galerias. Além disso, foram limpos 435.022 m² de áreas de margens de córregos, com a retiradas cerca de 8.519,87 toneladas de detritos”, afirma.

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