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Vídeo: audiência da Sabesp tem empurra-empurra e “voo” de garrafa

Vereadores se exaltaram na última reunião para discutir projeto de lei que autoriza SP a manter contratos com a Sabesp após privatização

atualizado

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Bruno Ribeiro/Metrópoles
Imagem colorida mostra vereadores no palco do salão nobre da Câmara Municipal
1 de 1 Imagem colorida mostra vereadores no palco do salão nobre da Câmara Municipal - Foto: Bruno Ribeiro/Metrópoles

São Paulo — A última audiência pública para discutir o projeto de lei que autoriza a Prefeitura de São Paulo a manter contrato com a Sabesp após a privatização da empresa, realizada na manhã desta quinta-feira (2/5), na Câmara Municipal, foi marcada por discussões generalizadas, empurra-empurra entre vereadores e até um “voo” de garrafa. O tumulto quase provocou a suspensão da sessão.

Antes mesmo de a audiência começar, o clima do evento era tenso, com gritos de manifestantes e discussões entre vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB), favoráveis ao projeto, e da oposição, que são contra.

Durante a sessão, uma das falas foi concedida à presidente do diretório estadual do PSol, Débora Pereira. Após discursar no púlpito, sob gritos dos adversários, ela se dirigiu ao presidente da sessão, vereador Rubinho Nunes (União), e deixou uma garrafa de água na mesa.

Rubinho, contudo, jogou a garrafa para cima e, sem querer, atingiu o vereador Jair Tatto (PT). O vereador do União chegou a se desculpar pelo ato acidental, mas a confusão escalou em seguida. O próprio Rubinho chegou a avançar sobre João Ananias (PT) e Luana Alves (PSol).

Com vereadores exaltados e muita gritaria entre os manifestantes, a sessão só retomou os trabalhos após alguns minutos.

Veja o vídeo:

Naquele momento, a audiência já havia registrado outros momentos de tensão. Em um deles, a oposição, que até então estava em menor número de público, acusou a Câmara de dificultar o acesso dos militantes contrários à privatização da Sabesp de acessar a sala de audiências, o Salão Nobre da Câmara, no 8º andar do prédio.

A assessoria de imprensa da Câmara, contudo, negou que a Casa tenha imposto dificuldades, mas afirmou que o acesso à sala só se dava mediante a apresentação de senhas enviadas às lideranças de bancada.

A sessão chegou a ser suspensa para esperar que as cadeiras do auditório ficassem cheias.

A votação do projeto de lei está marcada para as 15h desta quinta-feira.

 

 

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