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Depois de dois dias, alunos da USP encerram acampamento pró-Palestina

Estudantes afirmam que o fim da ocupação foi planejado; alunos da USP pedem encerramento de convênios com universidades israelenses

atualizado

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Maisa Mendes
Barracas
1 de 1 Barracas - Foto: Maisa Mendes

São Paulo — Alunos da Universidade de São Paulo (USP) decidiram nessa quinta-feira (9/5) o fim do acampamento em protesto contra a guerra na Faixa de Gaza, erguido há dois dias no campus do Butantã, zona oeste de São Paulo,

O encerramento, que foi definido em uma reunião na tarde de quinta-feira (9/5). Mas, segundo o comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da USP (ESPP), já estava previsto para acontecer desde que o acampamento foi organizado.

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O movimento, que começou na terça-feira (7/5), ocupou o pátio do edifício da História e Geografia da da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) com cerca de 25 barracas, onde os alunos dormiram no últimos dias.

Erik José de Souza, aluno do quarto ano de Ciências Sociais na USP, explica que o acampamento é uma primeira tentativa do movimento estudantil de se unir ao movimento global pró-Palestina.

“O acampamento precisava cumprir essa função importante de ser vanguarda, de mostrar que é possível. Ele foi um espaço muito mais simbólico de resistência, do que, de fato, uma coisa pra gente tentar expandir ou pra universidade inteira ou em outras universidades”.

Além do cessar fogo na Faixa de Gaza, os estudantes pedem o fim dos convênios que a USP mantém com centros de pesquisa e universidades israelenses. De acordo com Erik, esse tema agora será levado para discussões com a gestão da universidade.

O movimento estudantil também avalia a realização de um plebiscito de consulta sobre o assunto.

O Metrópoles questionou a assessoria de imprensa da universidade sobre a reivindicação de encerramento de convênios e não obteve resposta até a publicação desta reportagem. A direção da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas disse ver com normalidade as manifestações realizadas pelos alunos e afirmou que “o respeito à livre manifestação” é uma característica da USP e da FFLCH.

 

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