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Suspeito de negociar armas furtadas do Arsenal de Guerra é preso no RJ

Preso teria participado de negociação de armas furtadas em São Paulo com o Comando Vermelho; duas metralhadoras continuam desaparecidas

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Homem sendo levado por dois policiais com a cabeça abaixada
1 de 1 Homem sendo levado por dois policiais com a cabeça abaixada - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo — A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) prendeu, nesta terça-feira (8/5), um suspeito de ter negociado as 21 armas que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2023.

A prisão ocorreu no bairro Brás de Pina, na zona norte do Rio de Janeiro. As investigações apontam que o suspeito, identificado como Luiz Cláudio Severo dos Santos (foto de destaque), teria realizado negociações suspeitas com Jesser Marques Fidelix, conhecido como Jessé — preso em abril deste ano também por envolvimento nas negociações do arsenal com o Comando Vermelho (CV).

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Luiz Claúdio também é investigado por integrar um grande esquema de lavagem de dinheiro e tem uma extensa ficha criminal.

Fornecedor de armas

Jessé é fornecedor de armas e drogas de organizações criminosas no estado do Rio de Janeiro, em especial o CV. De acordo com a polícia, ele pretendia empregar duas metralhadoras furtadas do Arsenal para a facção criminosa.

Entre outubro de e novembro de 2023, a PCRJ recuperou seis metralhadoras calibre ponto 50 e outras quatro metralhadores, calibre 7.62, que faziam parte das 21 armas que foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo.

Do total de armas desviadas, 19 foram recuperadas e duas metralhadoras antiaéreas continuam desaparecidas. Em fevereiro deste ano, o  Comando Militar do Sudeste concluiu o inquérito instaurado para a investigação do caso.

Em nota ao Metrópoles, o Comando do Sudeste confirmou que a polícia do Rio cumpriu, nesta terça-feira, mandado de prisão preventiva determinado pela Justiça Militar da União.

“O Exército permanece atuando para a recuperação das duas armas restantes, bem como para a responsabilização de todos os envolvidos, de forma integrada com outros órgãos de segurança pública”, diz a nota.

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