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SP tem mais de 100 mil casos de dengue e 2 novas mortes confirmadas

Vítimas moravam na capital e em Suzano, na região metropolitana; cidade de São Paulo tem seis distritos em situação epidêmica de dengue

atualizado

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Divulgação/Secretaria da Saúde
Imagem de mulher com colete da Vigilância Sanitária olhando para frasco de coleta - Metrópoles
1 de 1 Imagem de mulher com colete da Vigilância Sanitária olhando para frasco de coleta - Metrópoles - Foto: Divulgação/Secretaria da Saúde

São Paulo – O estado de São Paulo confirmou mais duas mortes por dengue nesta terça-feira (27/2). As vítimas moravam na capital paulista e em Suzano, na região metropolitana. Com isso, o total de óbitos causados pela doença em São Paulo subiu para 19, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. Outras 108 mortes estão em investigação no momento.

Os casos de dengue no estado também continuam crescendo e já passam de 100 mil, com 104.101 registros segundo a secretaria. Entre eles estão 142 casos considerados graves e 1.461 com sinal de alarme.

Os dados são divulgados diariamente no painel de monitoramento da dengue, lançado no início de fevereiro para monitorar a situação no estado. O sistema é abastecido com os números enviados por cada prefeitura.

Como mostrou o Metrópoles, pelo menos 11 cidades paulistas já decretaram situação de emergência por causa do crescimento da doença.

Epidemia na capital

Na capital, seis distritos estão em situação considerada epidêmica para a dengue, segundo o critério da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para a instituição, um local está em epidemia da doença quando a incidência de casos passa de 300 infecções a cada 100 mil habitantes.

No Jaguara, na zona oeste, já são 2.521,1 casos a cada 100 mil moradores. O distrito lidera o ranking de bairros com maior incidência, de acordo com levantamento feito pelo Metrópoles, a partir dos dados do último boletim epidemiológico da Prefeitura de São Paulo.

Na sequência aparecem os distritos de São Domingos e Jaçanã, na zona norte, com incidência de 524,8 e 517,6 infecções por 100 mil habitantes, respectivamente. A lista segue com Vila Leopoldina, na zona oeste, com 446,1 por 100 mil moradores, Itaquera, zona leste, com taxa de 425,2 infectados a cada 100 mil, e Anhanguera, zona norte, com 376,6 casos a cada 100 mil habitantes.

O distrito de São Miguel Paulista, na zona leste, tem 299,8 casos a cada 100 mil moradores no momento e pode entrar em situação de epidemia em breve.

Confira no mapa abaixo como está a incidência de casos em cada distrito da capital paulista de acordo com o boletim epidemiológico da semana entre 11 e 17 de fevereiro.

Apesar de ter distritos em situação epidêmica, a cidade de São Paulo  como um todo ainda registra um número menor que 300 casos dengue por 100 mil moradores.

Sintomas da dengue

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
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Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • Hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
  • Uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
  • Repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
  • Acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
  • Evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção da dengue

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. Medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, telas em janelas e portas, além da conscientização da população sobre a importância dessas práticas, são enfatizadas pelo Ministério da Saúde.

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