6 bares e restaurantes para comer ótimas coxinhas em SP
Uma seleção com 6 bares e restaurantes para comer ótimas coxinhas em São Paulo, das tradicionais às veganas, em diversas regiões da cidade
atualizado

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha há oito anos apontou que coxinhas são os salgados preferidos dos paulistanos: 34% das pessoas que responderam ao levantamento escolheram o quitute.
Embora possa-se supor que ainda hoje a coxinha seja o petisco-símbolo de São Paulo, é preciso lembrar que sua receita, possivelmente, surgiu na França, em meados do século 18 – ela foi citada no livro L’Art de la Cuisine Française au XIXème Siécle – Traité des Entrées Chaudes, do francês Marie-Antoine Carême (1784-1833), tido como o maior cozinheiro da história. Na obra, Carême apresenta os croquetes de frango, cuja receita é a base do salgado que comemos hoje, por exemplo, nos 6 bares e restaurantes citados a seguir, onde é possível comer uma ótima coxinha em São Paulo.
1. Arquibancada Botões Clássicos
Nesse ponto de encontro de praticantes de futebol do botão, em meio a uma decoração repleta de camisas de clubes e de uma arquibancada montada no salão, onde são realizados campeonatos da modalidade entre os fregueses, a coxinha aparece em duas versões. Ambas, porém, têm tamanho maior do que o usual: tanto a tradicional, de frango, quanto a vegetariana, feita com jaca.
Rua Cajaíba, 1029, Pompeia, tel. 94985-3074. @bardosbotoes. Ter. a sex.: 15h/23h; sáb.: 11h/23h; dom.: 11h/20h. $
2. FrangÓ
Instalado num casarão centenário ao lado da matriz de Nossa Senhora do Ó, o boteco é famoso por ter uma extensa carta de cervejas e também por ter criado a coxinha com catupiry, que faz sucesso há 35 anos. A massa é moldada de modo artesanal e recheada com peito de frango desfiado e queijo cremoso. Cada uma custa R$ 9,50: a porção com 10 unidades, formato aperitivo, sai a R$ 56,00.
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, tel. 3932-4818. @frangobar. Seg.: 11h/21h; ter. a sáb.: 11h/0h; dom.: 11h/19h. $$
3. Guarita
No bar comandado pelos sócios Jean Ponce, barman, e Greg Caisley, cozinheiro, a qualidade dos drinques e dos petiscos é equivalente. Mas como o assunto é a coxinha, convém destacar a porção de duas unidades (R$ 18,00), que traz os petiscos muito bem recheados e cremosos, tais quais eram no Twelve Bistrot, que Caisley fundou pouco mais de uma década atrás na Vila Madalena.
Rua Simão Álvares, 972, Pinheiros. @guaritabar. Seg. a qui.: 18h/23h30; sex. e sáb.: 17h/1h30; dom.: 17h/23h30. $
4. Kintaro
Feita com massa de mandioca, a coxinha preparada neste tradicional izakaya – boteco japonês – costuma acabar nas primeiras horas de funcionamento da casa, aberta há três décadas. Quem criou a receita foi dona Líria Higuchi, mãe dos sócios, Wagner e William, ambos lutadores de sumô.
Rua Tomás Gonzaga, 57, Liberdade. @izakaya_kintaro. Qua. a sex.: 15h/22h; sáb.: 12h/21h. $
5. Veloso

O salgado que marca presença em quase todas as mesas deste boteco de dois andares, acredite, sequer fazia parte do cardápio original do bar. Até que um dia, a cozinheira fez uma receita, que foi imediatamente aprovada pelos clientes e nunca mais saiu do cardápio. Cada unidade é vendida por R$ 7,00, acompanhada de um saboroso e leve molho de pimenta.
Rua Conceição Veloso, 54, Vila Mariana. velosobar.com.br. Ter. a sex.: 17h/23h30; sáb.: 15h/23h30; dom.: 15h/22h. $
6. Zena Cucina

No agradável restaurante que tem entre os sócios o chef Carlos Bertolazzi, a coxinha é caso sério: trata-se de uma receita de família, criada por Vera, a mãe do chef. Tanto é que figura como um item intruso em meio às boas receitas do norte italiano servidas na casa. São duas versões, recheadas de pato ou de pernil suíno, ambas vendidas a R$ 36,00 (porção com 5 unidades).
Rua Peixoto Gomide, 1901, Jardim Paulista, tel. 96195-8148. @zenacucina. Ter., qua. e dom.: 12h/23h; qui. e sex.: 12h/0h; sáb.: 12h/1h. $$