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Projeto de “ônibus aquático” avança e prevê Bilhete Único na Billings

A Prefeitura da capital paulista avançou no projeto para implantar o “ônibus aquático” na Represa Billings, na zona sul de São Paulo

atualizado

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RenattodSousa/Câmara Municipal de São Paulo
Prefeitura avança em projeto de "ônibus aquático" na Billings
1 de 1 Prefeitura avança em projeto de "ônibus aquático" na Billings - Foto: RenattodSousa/Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo – A Prefeitura da capital paulista começou a avançar no projeto para implantar o “ônibus aquático” na Represa Billings, na zona sul de São Paulo. A meta da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) é que o sistema esteja em operação até o fim de 2024.

Batizado de Aquático SP, o sistema de transporte hidroviário foi idealizado pelo próprio Ricardo Nunes na época em que ele ainda era vereador de São Paulo. O projeto de lei que permite a criação do modal foi proposto por ele e sancionado pelo então prefeito Fernando Haddad (PT), em 2014, mas nunca chegou a sair do papel.

Recentemente, a gestão Nunes desengavetou uma série de medidas para viabilizar a travessia de barco entre os bairros de Pedreira, em Cidade Ademar, e o Parque Residencial Cocaia, no Grajaú, em um percurso de cerca de três quilômetros.

Prevista no Plano de Metas para 2024, a implantação dessa primeira etapa do sistema estava praticamente parada até junho de 2022, data do último balanço divulgado.

A ideia é que o transporte hidroviário, inédito na capital paulista, seja integrado a corredores de ônibus da cidade e também permita ao passageiro pagar a tarifa com Bilhete Único.

O “ônibus aquático” beneficiaria diretamente cerca de 385 mil pessoas e ajudaria a desafogar o trânsito na zona sul, segundo estima a Prefeitura. Hoje, o deslocamento por transporte público entre essas regiões leva cerca de 1h40 – tempo que reduziria para 25 minutos com a travessia pela Billings.

Primeiras travessias devem ser assistidas

A gestão do Aquático SP é de responsabilidade da SPTrans, a companhia da Prefeitura que também cuida do sistema de ônibus municipais.

No dia 15 de fevereiro, o órgão firmou acordo com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), controlada pelo governo de São Paulo, para receber um terreno de 8,1 mil m² e iniciar a implantação do projeto-piloto. O atendimento inicial será feito por operação assistida.

Localizada na Rua do Mar Paulista, às margens da Represa Billings, a área cedida vai receber atracadouro de barco, parada de ônibus e viário de acesso. As obras estão previstas para o próximo ano.

A SPTrans também já havia homologado, em dezembro passado, o resultado da licitação para contratar a empresa responsável por estudos de licenciamento ambiental e projetos para implantação das embarcações. A proposta vencedora foi de R$ 4,9 milhões.

Outro edital foi publicado em janeiro de 2023 para contratar estudos técnicos de navegabilidade da represa e definir os modelos de embarcação mais adequados. Nessa etapa, a SPTrans prevê custo de R$ 1,6 milhão.

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