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Teixeira sobre CPI do MST: “Vai ter suco de uva sem trabalho escravo”

Ministro do governo Lula, Paulo Teixeira ironizou CPI do MST que será instaurada na Câmara dos Deputados ainda no mês de maio

atualizado

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Junior Lima/Divulgação MST
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1 de 1 paulo_teixeira_ministro_mst (1) - Foto: Junior Lima/Divulgação MST

São Paulo – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), ironizou neste sábado (13/5) a CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que será instaurada ainda este mês na Câmara dos Deputados. Teixeira também afirmou que o desgaste entre o MST e o governo Lula, provocado pelas ocupações do Abril Vermelho, foi superado.

“Querem investigar o MST, querem criar uma CPI do MST, mas acho que vão achar coisas interessantes. Vão ver que ali tem suco de uva e não tem trabalho escravo. Vão encontrar produtos que não tem agrotóxicos, vão encontrar soja não transgênica”, declarou o ministro nesta tarde em visita à Feira da Reforma Agrária, promovida pelo MST em São Paulo.

A fala, referência ao resgate de 200 trabalhadores em condições de trabalho análogo à escravidão em vinícolas da Serra Gaúcha, ocorreu no palco principal da feira, onde também discursaram líderes do movimento. No local, Teixeira afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é grato ao MST por tê-lo apoiado quando esteve preso em Curitiba, entre 2018 e 2019.

“Foi o MST que montou um acampamento em frente à Polícia Federal em Curitiba que dizia ‘bom dia, presidente Lula’, ‘boa tarde, presidente Lula’, ‘boa noite, presidente Lula'”, afirmou o ministro.

Abril Vermelho “superado”

As ocupações do Abril Vermelho, movimento anual promovido pelo MST que relembra o massacre de Eldorado dos Carajás, provocaram desgaste com o governo federal principalmente após invasões às sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e a uma fazenda que pertence à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Após discursar para o público, Teixeira disse à imprensa que a questão foi superada. “Ali, naquele momento, nós pedimos para que eles se retirassem das áreas da Embrapa e da Suzano. E eles se retiraram. Estabelecemos uma mesa de negociação em torno das áreas da Suzano. Estão superados esses problemas e bola para frente”.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) também visitou a feira neste sábado e declarou que a relação entre o governo federal e o MST “não mudou nada”.

 

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