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Derrite planeja “mapa do crime” para população evitar áreas perigosas

Secretário da Segurança Pública indicado por Tarcísio prometeu criar um mapa mostrando locais com mais crimes para orientar população

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca
1 de 1 Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Indicado como secretário da Segurança Pública da futura gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, o ex-policial militar e deputado federal Guilherme Derrite quer lançar um mapa da criminalidade para que a população evite os locais onde há maior risco de se tornar alvo de bandidos no estado.

De acordo com o Derrite, a população tem direito à segurança pública, mas a segurança é uma responsabilidade tanto do Estado quanto do próprio cidadão. “A segurança é responsabilidade do Estado, mas é direito e responsabilidade todos”. O mapa “serviria para mostrar para o cara: ‘Olha, aqui estamos tendo problemas'”, afirmou.

A ferramenta seria um mapa do Estado com os locais onde os crimes foram registrados, a chamada “mancha de criminalidade”, que hoje é restrita a policiais e alguns membros da secretaria.

O mapa teria dupla função, de acordo com Derrite. “Primeiro que vou dar responsabilidade para o delegado de polícia, o capitão comandante de companhia daquela área e também para a população: ‘Pô, se ali está tendo roubo 18h30 todo dia é bom não passar ali’.”

Derrite anunciou o mapa durante entrevista ocorrida nesta quinta-feira (15/12) no programa Pânico, da rádio Jovem Pan de São Paulo.

Na entrevista, ele reafirmou uma recente declaração de Tarcísio sobre o recuo na promessa de campanha de retirar as câmeras de vigilância do uniforme de policiais e disse que, “por incrível que pareça”, alguns policiais gostam do equipamento.

Ele afirmou ainda que, em sua gestão, pretende investir em tecnologia para combater o crime organizado e prometeu um convênio com prefeituras para compartilhamento de imagens de monitoramento.

“É tolerância zero contra o crime. O que não quer dizer, também, que nós vamos estimular o confronto. Longe de mim fazer isso. Porque algumas pessoas, e boa parte da imprensa que não me conhece, acha que o tenente Derrite da Rota de 12, 14 anos atrás vai estimular os policiais. Não”, declarou.

 

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