Polícia prende novos suspeitos de envolvimento em morte de PM

São Paulo – A Polícia Civil prendeu, nessa terça-feira (23/1), dois novos suspeitos de envolvimento na morte da soldado da Polícia Militar Sabrina Freire Romão Flanklin, de 30 anos, baleada enquanto voltava para casa no último dia 18/1, em Parelheiros, na zona sul da capital. A Secretaria da Segurança Pública afirma que os suspeitos presos nessa terça tinham mandados de prisão temporária em aberto.

Segundo a pasta, um dos suspeitos foi localizado por investigadores do 25º Distrito Policial, responsável pelo caso. O outro teria se apresentado na delegacia com seu advogado.

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Sabrina Freire Romão Franklin morreu nessa quinta-feira (18/1) Reprodução

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Sabrina Freire Romão Franklin foi baleada ao voltar para casa do trabalho Reprodução

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Sabrina Freire Romão Franklin (E) tinha 30 anos Reprodução

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Sabrina Freire Romão Franklin Reprodução

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No dia seguinte ao crime, 19/1, o secretário de Segurança, Guilherme Derrite, anunciou que dois suspeitos haviam sido presos. Eles foram ouvidos pela equipe de investigação e liberados.

Após a morte da soldado Sabrina Romão, Derrite anunciou operações Escudo na região e em outros pontos onde ocorreram ataques contra policiais militares no estado. Entre 18/1 e 19/1, cinco PMs sofreram tentativas de assalto. Dois morreram, dois ficaram feridos e um foi feito refém.

Os locais definidos para as operações são Santo André, Guarulhos, ambas na região metropolitana, zona sul da capital e em Piracicaba, no interior do estado.

Morte de Sabrina

Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, foi morta quando voltava do trabalho para casa, em Parelheiros, na zona sul de São Paulo, por volta das 22h30. Ela dirigia sua moto quando foi surpreendida por dois criminosos em outra moto.

A policial estava sem farda, tentou fugir, mas foi derrubada por um dos suspeitos. O criminoso atirou contra ela, que já estava caída, e roubou sua arma. Uma câmera de segurança flagrou a ação dos criminosos. O corpo de Sabrina foi sepultado no sábado (21/1) no Cemitério Parque Girassóis, em Parelheiros.

Assista:

“Até que possamos montar o corpo probatório da investigação, é importante que caminhem juntos a investigação e a saturação. E esse foi um ótimo exemplo de estratégia de integração entre as polícias. A saturação é importante para que os autores não consigam fugir do local do crime ou das proximidades”, destacou o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

Os suspeitos já estavam no radar da polícia por envolvimento em roubo com motos. Um deles foi encontrado pelas equipes da Polícia Civil. O outro se apresentou com seu advogado na delegacia. Ambos serão indiciados por latrocínio.

“Nós já estávamos mapeando todos os indivíduos que fazem parte desta quadrilha de moto e, quando o crime aconteceu, nós já tínhamos alguns nomes”, destacou o doutor Domingos Paulo Neto, delegado titular da 6º Seccional. “Sabíamos que era uma questão de tempo para prendê-los. É assim que estamos trabalhando, agindo de maneira rápida e objetiva”, concluiu.

Além das as investigações, que continuam no 25ºDP, a Operação Escudo também prossegue. “Nosso objetivo é continuar com a operação para localizar a arma de fogo que foi roubada da soldado Sabrina e agora está nas mãos do crime”, concluiu o secretário.