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Polícia prende 2 homens por matar cabeleireira trans no próprio salão

Dois homens, de 26 e 30 anos, seriam responsáveis pelo assassinato da cabeleirera trans Mara Brandão, morta no próprio salão de beleza em SP

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Imagem colorida mostra a cabelereira trans Mara Brandão dos Santos, uma mulher com a pele morena e cabelos compridos castanho claro, com unhas na cor azul claro, combinando com os brincos de argolas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra a cabelereira trans Mara Brandão dos Santos, uma mulher com a pele morena e cabelos compridos castanho claro, com unhas na cor azul claro, combinando com os brincos de argolas - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de assassinar a cabeleireira trans Mara Brandão dos Santos, de 39 anos, morta a facadas dentro do salão de beleza, na região do Campo Limpo, na zona sul da capital paulista.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os autores do homicídio da cabeleireira trans são dois homens, de 26 e 30 anos, que foram detidos no sábado (21/10). Os policiais também conseguiram recuperar o veículo da vítima.

O corpo de Mara Brandão foi encontrado no interior do salão de beleza, localizado na avenida das Colmeias, no Jardim Umarizal, na manhã de sexta-feira (20/10). A investigação do caso ficou com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Câmeras de segurança da rua flagraram dois homens entrando no salão durante a tarde de quinta e só saíram às 20h30, levando o carro de Mara. De acordo com a SSP, as prisões temporárias dos suspeitos serão solicitadas à Justiça paulista.

Assassinato

A investigação ouviu a primeira funcionária que chegou ao salão de beleza após o crime. Segundo ela, o estabelecimento estava fechado e a cabeleireira não respondia às suas mensagens – situação considerada anormal, já que Mara costumava deixar as portas abertas logo cedo.

Em seguida, a amiga teria notado que o portão estava sem o cadeado e decidiu entrar. Ela encontrou o estabelecimento revirado e viu marcas de sangue pelo chão.

A última cliente de Mara também prestou depoimento à polícia e disse que a vítima mexeu na garrafa de café e comentou que iria pedir ao amigo dela para fazer mais. A cliente não viu esse amigo e a cabelereira disse que ele estava nos fundos do imóvel.

Ao cruzar informações dos depoimentos e das câmeras de segurança, a Polícia Civil concluiu que Mara foi morta entre 20h e 20h30.

A ocorrência foi registrada como latrocínio, o roubo seguido de morte, no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão), que solicitou assessoramento do DHPP e exames periciais.

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